Development of a commercial microalgae enrichment of live feed for zebrafish

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castaldi, Matthew Bernt
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.1/14654
Resumo: O peixe zebra (Danio rerio) é uma espécie modelo usado em institutos de investigação mundialmente devido às suas inumeras vantagens. Esta espécie tem a capacidade de viver em diversos tipos de ambientes. Estes foram encontrados em temperaturas que variam entre 6.7 - 41.7° C e em salinidades tão baixas entre 5 partes por milhar (ppt). Esta espécie é usada numa larga variedade de campos incluindo toxicologia, aquacultura, evolução, nutrição e doenças ósseas. Um dos grandes problemas associado ao peixe zebra remete para as suas necessidades nutricionais não são ainda conhecidas. Em investigação tais como para outras espécies modelos e importante reportar a dieta usada sendo que este não e o caso para o peixe zebra. Estes são alimentados com uma variedade de dietas de diversas origens o consequentemente afeta os resultados experimentais. Para uma confiança nos resultados científicos é importante investigar as necessidades nutricionais para esta espécie. Usualmente no início, os rotíferos são usados na alimentação do peixe zebra sendo depois efetuada transição para a alimentação seca. Os rotíferos são uma presa adequada por causa do seu pequeno tamanho, velocidade lenta, e capacidade de dispersão na coluna de água. O valor nutricional dos rotíferos depende de tipo de enriquecimento usado, sendo, as microalgas comumente usadas para tal efeito. As microalgas têm um adequado valor nutricional, rico em proteínas, lípidos, minerais e perfil de ácidos gordos e aminos ácidos. Para maximizar o valor nutricional o ‘blending’ e uma técnica que visa uma mistura de microalgas para se proceder ao enriquecimento de rotíferos. Uma mistura de microalgas promove um balanço de ácidos gordos e amino ácidos que se visa melhorar as taxas de cumprimento, peso e sobrevivência. Este estudo teve como objectivo devolver um novo produto de enriquecimento para peixe zebra de forma a maximizar as taxas de cumprimento, peso, sobrevivência e minimizar a incidência de deformações esqueléticas. Para tal, um conjunto de três desenhos experimentais foram elaborados. No primeiro e segundo desenho experimental um conjunto de 8 tratamentos foram usados, para o terceiro desenho experimental um conjunto de 6 tratamentos foram usados. Em cada desenho experimental uma microdieta - Zebrafeed®- foi utilizada como controlo. Aos 15 e 30 dpf, as taxas de comprimento, peso, sobrevivência foi analizadas. No primeiro desenho experimental, análises histológicas do trato digestivo foram elaboradas aos 15 e 30 dpf. Em todos os desenhos experimentais a incidência de deformações esqueléticas foi feita com indivíduos colhidos aos 30 dpf. Foi feita a análise bioquímica das proteínas totais, lipídos totais, carbohidratos totais, cinzas totais e ester metílico de ácidos gordos (FAME), para as microalgas e rotíferos enriquecidos de todos os desenhos experimentais. Para o segundo e terceiro desenhos experimentais, além da análise bioquímica, o conteúdo em minerais foi analisado para os rotíferos e larvas de peixe zebra. O primeiro desenho experimental visou a determinação de qual tipo de enriquecimento, pasta ou liofilizados, no enriquecimento de rotíferos e a performance de larvas de peixe zebra. Três espécies de microalgas foram avaliadas: Nannochloropsis sp., Isochrysis sp., e Tetraselmis sp. Foram um tratamento que usou rotiforos enriquecidos com Nannochloropsis sp. em salinidade de 10 ppt. O tratamento com a pasta de Nannochloropsis sp. apresentou os melhores resultados em termos de taxas de cumprimento, peso e sobrevivência. Devido ao comportamento e dissolução da pasta comparativamente ao liofilizado, o segundo e terceiro desenhos experimentais foram feitas somente com pasta de microalgas. O segundo desenho experimental investigou quais as microalgas como melhor interesse para inclusão numa mistura de microalgas. Um total de 8 tratamentos foram compreendo o uso de 7 microalgas: as microalgas foram Nannochloropsis sp, Isochrysis sp., Tetraselmis sp., Spirulina sp., Skeletonema sp., Phaeodactylum sp. and Chaetoceros sp. Neste desenho experimental, as microalgas Isochrysis sp. e Tetraselmis sp. diferiram de espécie. No final do desenho experimental, os peixes alimentados com rotíferos enriquecidos com Nannochloropsis sp. mostraram melhores taxas de comprimento, peso, sobrevivência e com menos deformações esqueléticas. Os grupos alimentados com rotíferos enriquecidos com Skeletonema sp. tive menos deformidades esqueleticas mas nao era significativo menos que o grupo que foram alimentados com rotiferos enriquecidos com Nannochloropsis sp.. Os grupos alimentados com rotíferos enriquecidos com Isochrysis sp., Tetraselmis sp. e Spirulina sp., obtiveram um bom desempenho e com um aumento do valor nutricional. No terceiro desenho experimental, além da microdieta Zebrafeed® e Nannochloropsis sp., três misturas de microalgas e um tratamento de alimentação combinada de rotíferos e microdieta. A mistura combinada compreendeu a alimentação de larvas com rotíferos enriquecidos com Nannochloropsis sp. e Zebrafeed® entre os 5-8 dpf e depois somente com microdieta Zebrafeed®. Os tratamentos com rotíferos enriquecidos com as misturas de microalgas obtiveram bons despenhos em termos de taxa de comprimento, peso, sobrevivência e deformações esqueléticas. No entanto, sem diferenças comparativamente ao grupo enriquecido com Nannochloropsis sp. Os rotíferos enriquecidos com misturas de microalgas obtiveram um bom valor nutricional relativamente aos ácidos gordos essenciais e importantes minerais, como Ca e Sr. O tratamento de co-feeding tive problemas em termos de deformidades esqueléticas. Neste grupo, os peixes exhibiu muitas deformidades incluindo ‘scoliosis’ e ‘kyphosis’. É uma possibilidade que o peixe zebra deve ser alimentado com rotíferos até pelo menos 15 dpf para minimizar deformidades esqueléticas. Este trabalho indica que o enriquecimento com uma mistura de microalga é mais apropriado para um melhor desenvolvimento do peixe zebra, sendo por isso um avanço na compreensão das necessidades nutricionais. Uma mistura boa mistura deve ter uma relação de n-3:n-6 PUFAs entre 0.42-0.81 com um perfil bem de ácidos gordos rico em arachidonic acid e eicosapentaenoic acid. Esse enriquecimento deve ter uma quantidade de proteína entre 34-59% e ser alto em todos os aminoácidos essenciais. O perfil meneral também é importante, essa mistura deve ter uma relação de Ca:P baixa e ser rica em Sr. Numa próxima abordagem, seria importante investigar outras espécies de microalgas, com varias quantidades na mistura e investigar o perfil de aminoácidos. Este trabalho contribui com avanços para a determinação dos requisitos nutricionais do peixe zebra. Os resultados obtidos evidenciam que o enriquecimento com mistura de microalgas apresenta benefícios no desenvolvimento do peixe zebra. Futuros estudos deverão avaliar o potencial de outras espécies de microalgas, como a sua contribuição para a formulação de misturas de microalgas.
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Estes são alimentados com uma variedade de dietas de diversas origens o consequentemente afeta os resultados experimentais. Para uma confiança nos resultados científicos é importante investigar as necessidades nutricionais para esta espécie. Usualmente no início, os rotíferos são usados na alimentação do peixe zebra sendo depois efetuada transição para a alimentação seca. Os rotíferos são uma presa adequada por causa do seu pequeno tamanho, velocidade lenta, e capacidade de dispersão na coluna de água. O valor nutricional dos rotíferos depende de tipo de enriquecimento usado, sendo, as microalgas comumente usadas para tal efeito. As microalgas têm um adequado valor nutricional, rico em proteínas, lípidos, minerais e perfil de ácidos gordos e aminos ácidos. Para maximizar o valor nutricional o ‘blending’ e uma técnica que visa uma mistura de microalgas para se proceder ao enriquecimento de rotíferos. Uma mistura de microalgas promove um balanço de ácidos gordos e amino ácidos que se visa melhorar as taxas de cumprimento, peso e sobrevivência. Este estudo teve como objectivo devolver um novo produto de enriquecimento para peixe zebra de forma a maximizar as taxas de cumprimento, peso, sobrevivência e minimizar a incidência de deformações esqueléticas. Para tal, um conjunto de três desenhos experimentais foram elaborados. No primeiro e segundo desenho experimental um conjunto de 8 tratamentos foram usados, para o terceiro desenho experimental um conjunto de 6 tratamentos foram usados. Em cada desenho experimental uma microdieta - Zebrafeed®- foi utilizada como controlo. Aos 15 e 30 dpf, as taxas de comprimento, peso, sobrevivência foi analizadas. No primeiro desenho experimental, análises histológicas do trato digestivo foram elaboradas aos 15 e 30 dpf. Em todos os desenhos experimentais a incidência de deformações esqueléticas foi feita com indivíduos colhidos aos 30 dpf. Foi feita a análise bioquímica das proteínas totais, lipídos totais, carbohidratos totais, cinzas totais e ester metílico de ácidos gordos (FAME), para as microalgas e rotíferos enriquecidos de todos os desenhos experimentais. Para o segundo e terceiro desenhos experimentais, além da análise bioquímica, o conteúdo em minerais foi analisado para os rotíferos e larvas de peixe zebra. O primeiro desenho experimental visou a determinação de qual tipo de enriquecimento, pasta ou liofilizados, no enriquecimento de rotíferos e a performance de larvas de peixe zebra. Três espécies de microalgas foram avaliadas: Nannochloropsis sp., Isochrysis sp., e Tetraselmis sp. Foram um tratamento que usou rotiforos enriquecidos com Nannochloropsis sp. em salinidade de 10 ppt. O tratamento com a pasta de Nannochloropsis sp. apresentou os melhores resultados em termos de taxas de cumprimento, peso e sobrevivência. Devido ao comportamento e dissolução da pasta comparativamente ao liofilizado, o segundo e terceiro desenhos experimentais foram feitas somente com pasta de microalgas. O segundo desenho experimental investigou quais as microalgas como melhor interesse para inclusão numa mistura de microalgas. Um total de 8 tratamentos foram compreendo o uso de 7 microalgas: as microalgas foram Nannochloropsis sp, Isochrysis sp., Tetraselmis sp., Spirulina sp., Skeletonema sp., Phaeodactylum sp. and Chaetoceros sp. Neste desenho experimental, as microalgas Isochrysis sp. e Tetraselmis sp. diferiram de espécie. No final do desenho experimental, os peixes alimentados com rotíferos enriquecidos com Nannochloropsis sp. mostraram melhores taxas de comprimento, peso, sobrevivência e com menos deformações esqueléticas. 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No entanto, sem diferenças comparativamente ao grupo enriquecido com Nannochloropsis sp. Os rotíferos enriquecidos com misturas de microalgas obtiveram um bom valor nutricional relativamente aos ácidos gordos essenciais e importantes minerais, como Ca e Sr. O tratamento de co-feeding tive problemas em termos de deformidades esqueléticas. Neste grupo, os peixes exhibiu muitas deformidades incluindo ‘scoliosis’ e ‘kyphosis’. É uma possibilidade que o peixe zebra deve ser alimentado com rotíferos até pelo menos 15 dpf para minimizar deformidades esqueléticas. Este trabalho indica que o enriquecimento com uma mistura de microalga é mais apropriado para um melhor desenvolvimento do peixe zebra, sendo por isso um avanço na compreensão das necessidades nutricionais. Uma mistura boa mistura deve ter uma relação de n-3:n-6 PUFAs entre 0.42-0.81 com um perfil bem de ácidos gordos rico em arachidonic acid e eicosapentaenoic acid. Esse enriquecimento deve ter uma quantidade de proteína entre 34-59% e ser alto em todos os aminoácidos essenciais. O perfil meneral também é importante, essa mistura deve ter uma relação de Ca:P baixa e ser rica em Sr. Numa próxima abordagem, seria importante investigar outras espécies de microalgas, com varias quantidades na mistura e investigar o perfil de aminoácidos. Este trabalho contribui com avanços para a determinação dos requisitos nutricionais do peixe zebra. Os resultados obtidos evidenciam que o enriquecimento com mistura de microalgas apresenta benefícios no desenvolvimento do peixe zebra. Futuros estudos deverão avaliar o potencial de outras espécies de microalgas, como a sua contribuição para a formulação de misturas de microalgas.Zebrafish (Danio rerio) is a model species used in research facilities worldwide because of its many advantageous qualities. Although this species is used in many labs, the research community has not implemented a strict dietary standard, as done with other model species. This dietary variation effects experimental results and impedes the replicability of studies. The aim of this research was to develop a microalgae enrichment blend for live feeds to maximize growth and skeletal development while gaining a better understanding of zebrafish larvae nutritional needs. To achieve these goals, three experimental trials were performed. The first investigated whether a microalgal paste or powder had an effect on zebrafish growth. The second was done to identify promising microalgae species to include in an enrichment blend. The third study incorporated five microalgae species combined into blended enrichments to see which blends maximized growth parameters and minimized skeletal deformities. Frozen microalgae pastes were chosen, as they exhibited better growth and are cheaper to produce. In trial two, five microalgae Nannochloropsis sp., Isochrysis sp., Tetraselmis sp., Spirulina sp. and Skeletonema sp. were selected due to their proximal compositions, results in growth trials and effect on skeletal development. In the first two trials, zebrafish fed rotifers enriched with Nannochloropsis sp. alone or combined performed better than all other treatments in length, weight, survival and skeletal deformities In trial three, rotifers enriched with microalgae blends had a more complete nutritional profile than those enriched with single microalga. Diet A which combined Nannochloropsis sp., Isochrysis sp. and Tetraselmis sp. had the lowest incidence of severe deformities, and all fish fed rotifers enriched with microalgae blends preformed similarly in terms of length, weight and survival. Zebrafish given rotifers with microalgae blends had lower standard deviation between quadruplicates regarding length and performed as well as those given Nannochloropsis sp. enriched rotifers. Although fish given rotifers enriched with microalgae blends did not significantly outperform those given Nannochloropsis sp. in terms of length, weight, survival and skeletal deformities, it provides a starting point for further experiments with altered blend recipes.Gavaia, PauloVarela, J.SapientiaCastaldi, Matthew Bernt2020-08-31T10:12:06Z2020-01-272020-01-27T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/14654TID:202487660enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-24T10:26:59Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/14654Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:05:39.421673Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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Usualmente no início, os rotíferos são usados na alimentação do peixe zebra sendo depois efetuada transição para a alimentação seca. Os rotíferos são uma presa adequada por causa do seu pequeno tamanho, velocidade lenta, e capacidade de dispersão na coluna de água. O valor nutricional dos rotíferos depende de tipo de enriquecimento usado, sendo, as microalgas comumente usadas para tal efeito. As microalgas têm um adequado valor nutricional, rico em proteínas, lípidos, minerais e perfil de ácidos gordos e aminos ácidos. Para maximizar o valor nutricional o ‘blending’ e uma técnica que visa uma mistura de microalgas para se proceder ao enriquecimento de rotíferos. Uma mistura de microalgas promove um balanço de ácidos gordos e amino ácidos que se visa melhorar as taxas de cumprimento, peso e sobrevivência. Este estudo teve como objectivo devolver um novo produto de enriquecimento para peixe zebra de forma a maximizar as taxas de cumprimento, peso, sobrevivência e minimizar a incidência de deformações esqueléticas. Para tal, um conjunto de três desenhos experimentais foram elaborados. No primeiro e segundo desenho experimental um conjunto de 8 tratamentos foram usados, para o terceiro desenho experimental um conjunto de 6 tratamentos foram usados. Em cada desenho experimental uma microdieta - Zebrafeed®- foi utilizada como controlo. Aos 15 e 30 dpf, as taxas de comprimento, peso, sobrevivência foi analizadas. No primeiro desenho experimental, análises histológicas do trato digestivo foram elaboradas aos 15 e 30 dpf. Em todos os desenhos experimentais a incidência de deformações esqueléticas foi feita com indivíduos colhidos aos 30 dpf. Foi feita a análise bioquímica das proteínas totais, lipídos totais, carbohidratos totais, cinzas totais e ester metílico de ácidos gordos (FAME), para as microalgas e rotíferos enriquecidos de todos os desenhos experimentais. Para o segundo e terceiro desenhos experimentais, além da análise bioquímica, o conteúdo em minerais foi analisado para os rotíferos e larvas de peixe zebra. O primeiro desenho experimental visou a determinação de qual tipo de enriquecimento, pasta ou liofilizados, no enriquecimento de rotíferos e a performance de larvas de peixe zebra. Três espécies de microalgas foram avaliadas: Nannochloropsis sp., Isochrysis sp., e Tetraselmis sp. Foram um tratamento que usou rotiforos enriquecidos com Nannochloropsis sp. em salinidade de 10 ppt. O tratamento com a pasta de Nannochloropsis sp. apresentou os melhores resultados em termos de taxas de cumprimento, peso e sobrevivência. Devido ao comportamento e dissolução da pasta comparativamente ao liofilizado, o segundo e terceiro desenhos experimentais foram feitas somente com pasta de microalgas. O segundo desenho experimental investigou quais as microalgas como melhor interesse para inclusão numa mistura de microalgas. Um total de 8 tratamentos foram compreendo o uso de 7 microalgas: as microalgas foram Nannochloropsis sp, Isochrysis sp., Tetraselmis sp., Spirulina sp., Skeletonema sp., Phaeodactylum sp. and Chaetoceros sp. Neste desenho experimental, as microalgas Isochrysis sp. e Tetraselmis sp. diferiram de espécie. No final do desenho experimental, os peixes alimentados com rotíferos enriquecidos com Nannochloropsis sp. mostraram melhores taxas de comprimento, peso, sobrevivência e com menos deformações esqueléticas. Os grupos alimentados com rotíferos enriquecidos com Skeletonema sp. tive menos deformidades esqueleticas mas nao era significativo menos que o grupo que foram alimentados com rotiferos enriquecidos com Nannochloropsis sp.. Os grupos alimentados com rotíferos enriquecidos com Isochrysis sp., Tetraselmis sp. e Spirulina sp., obtiveram um bom desempenho e com um aumento do valor nutricional. No terceiro desenho experimental, além da microdieta Zebrafeed® e Nannochloropsis sp., três misturas de microalgas e um tratamento de alimentação combinada de rotíferos e microdieta. A mistura combinada compreendeu a alimentação de larvas com rotíferos enriquecidos com Nannochloropsis sp. e Zebrafeed® entre os 5-8 dpf e depois somente com microdieta Zebrafeed®. Os tratamentos com rotíferos enriquecidos com as misturas de microalgas obtiveram bons despenhos em termos de taxa de comprimento, peso, sobrevivência e deformações esqueléticas. No entanto, sem diferenças comparativamente ao grupo enriquecido com Nannochloropsis sp. Os rotíferos enriquecidos com misturas de microalgas obtiveram um bom valor nutricional relativamente aos ácidos gordos essenciais e importantes minerais, como Ca e Sr. O tratamento de co-feeding tive problemas em termos de deformidades esqueléticas. Neste grupo, os peixes exhibiu muitas deformidades incluindo ‘scoliosis’ e ‘kyphosis’. É uma possibilidade que o peixe zebra deve ser alimentado com rotíferos até pelo menos 15 dpf para minimizar deformidades esqueléticas. Este trabalho indica que o enriquecimento com uma mistura de microalga é mais apropriado para um melhor desenvolvimento do peixe zebra, sendo por isso um avanço na compreensão das necessidades nutricionais. Uma mistura boa mistura deve ter uma relação de n-3:n-6 PUFAs entre 0.42-0.81 com um perfil bem de ácidos gordos rico em arachidonic acid e eicosapentaenoic acid. Esse enriquecimento deve ter uma quantidade de proteína entre 34-59% e ser alto em todos os aminoácidos essenciais. O perfil meneral também é importante, essa mistura deve ter uma relação de Ca:P baixa e ser rica em Sr. Numa próxima abordagem, seria importante investigar outras espécies de microalgas, com varias quantidades na mistura e investigar o perfil de aminoácidos. Este trabalho contribui com avanços para a determinação dos requisitos nutricionais do peixe zebra. Os resultados obtidos evidenciam que o enriquecimento com mistura de microalgas apresenta benefícios no desenvolvimento do peixe zebra. Futuros estudos deverão avaliar o potencial de outras espécies de microalgas, como a sua contribuição para a formulação de misturas de microalgas.
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