A acumulação (muito mais do que) primitiva como elo entre capitalismo, colonialismo e patriarcado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hashizume, Maurício
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/79779
Resumo: Como parte de uma poderosa engrenagem crítica de desconstrução do modo de produção capitalista com base no materialismo histórico e dialético, Marx formulou, em sua obra mais conhecida (O Capital), a concepção de “acumulação primitiva”, considerada como o ponto de partida da produção capitalista, isto é, como uma espécie de “pecado original” do sistema capitalista. Intelectuais e militantes como Rosa Luxemburgo e, mais recentemente, Silvia Federici e David Harvey, entre muitas/oss outras/os analistas, têm apontado para aspectos complementares que envolvem um senso mais alargado e contínuo dessa ideia de “acumulação”. Para além dos cercos de sua condição “primitiva” (quando da sua formação histórica a partir da expansão colonial do final dos séculos XV e XVI) ou somente “capitalista” (em sua fase mais “desenvolvida” na esteira da Revolução Industrial), o conceito tem sido submetido a distintas abordagens mais ampliadas que reforçam a conexão intrínseca entre capitalismo, colonialismo e patriarcado.
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