Uma análise funcional da Wong-Baker Faces Pain Rating Scale: linearidade, discriminabilidade e amplitude

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Armando Luis Dinis Mónica
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Batalha, Luís Manuel da Cunha, Fernandes, Ananda Maria, Gonçalves, Joana Isabel de Castro, Viegas, Ricardo Gaspar
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.esenfc.pt/?url=8BEhpc9g
Resumo: Enquadramento: As medidas de autorrelato da intensidade da dor são frequentemente tratadas como de nível de intervalo, um pressuposto raras vezes testado. Objetivos: Investigar o grau em que a Wong-Baker FACES Pain Rating Scale (FACES) apresenta propriedades de intervalo em amostras de crianças com diferentes idades (6-8; 9-11 anos) e experiências de dor. Metodologia: O estudo assenta na metodologia da Medida Funcional. Esta técnica oferece um critério empírico de validação da linearidade da resposta e a possibilidade de uma medida intervalar dos estímulos. Resultados: A FACES apresenta significativos desvios à linearidade nas crianças mais jovens (6-8 anos), que ocasionam uma menor amplitude de variação da escala. Torna-se tendencialmente mais linear nas amostras de crianças mais velhas (9-11 anos), especialmente no grupo com dor crónica. Conclusão: Em crianças mais novas, as pontuações da FACES não possuem o nível de intervalo. Em crianças com mais de 8 anos e com antecedentes de dor crónica parece razoável atribuir-lhes essa propriedade.
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