Rede Médicos-Sentinela como Instrumento de Vigilância em Saúde [Pública]

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Ana Paula
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Carvalho-Fonseca, Rita, Dias, Carlos Matias
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.18/3453
Resumo: [PT] As atuais estratégias de saúde europeias preconizam um reforço do papel da saúde pública, exigindo dos decisores a capacidade de defender e potenciar a saúde dos indivíduos e das populações em todas as políticas. Na persecução deste objetivo, a saúde pública deve ser baseada em evidência, informação e conhecimento. Deste modo, a vigilância em saúde pública que desde o século XIX é tida como um importante instrumento de saúde pública, assume um papel central na sua prática por levar à produção e disseminação de informação de saúde necessária ao planeamento, implementação e ações de saúde pública. No âmbito da prática da saúde pública, as estimativas de frequência de doenças necessárias para o controlo de surtos, definição de necessidades em saúde e avaliação de ganhos em saúde nem sempre estão disponíveis para a totalidade da população pelo que a utilização de sistemas de vigilância sentinela se assume vantajosa na vigilância de doenças de elevada prevalência. No âmbito das doenças crónicas, a definição de um sistema de vigilância centrado na atividade dos especialistas de Medicina Geral e Familiar afigura-se como o mais adequado, dado o crescente papel do médico de família na gestão da doença crónica. Em Portugal, existe uma rede sentinela (Rede Médicos-Sentinela) que ao longo de 25 anos se tem ocupado da descrição de fenómenos de saúde através da estimativa de taxas de incidência sendo que, alguns dos problemas estudados são alvo de programas prioritários. Assim, considera-se que a Rede Médicos-Sentinela possa ser perspetivada como um sistema de vigilância de doenças crónicas em Portugal.
id RCAP_84d129e0593fc1c202d2bd82160e6b26
oai_identifier_str oai:repositorio.insa.pt:10400.18/3453
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Rede Médicos-Sentinela como Instrumento de Vigilância em Saúde [Pública]General Practitioner Sentinel Network as a Tool of [Public] Health SurveillanceRede Médicos-SentinelaVigilância em Saúde PúblicaDeterminantes de SaúdeEstados de Saúde e DoençaMédicos SentinelaSaúde PúblicaPortugalPublic HealthSentinel Surveillance[PT] As atuais estratégias de saúde europeias preconizam um reforço do papel da saúde pública, exigindo dos decisores a capacidade de defender e potenciar a saúde dos indivíduos e das populações em todas as políticas. Na persecução deste objetivo, a saúde pública deve ser baseada em evidência, informação e conhecimento. Deste modo, a vigilância em saúde pública que desde o século XIX é tida como um importante instrumento de saúde pública, assume um papel central na sua prática por levar à produção e disseminação de informação de saúde necessária ao planeamento, implementação e ações de saúde pública. No âmbito da prática da saúde pública, as estimativas de frequência de doenças necessárias para o controlo de surtos, definição de necessidades em saúde e avaliação de ganhos em saúde nem sempre estão disponíveis para a totalidade da população pelo que a utilização de sistemas de vigilância sentinela se assume vantajosa na vigilância de doenças de elevada prevalência. No âmbito das doenças crónicas, a definição de um sistema de vigilância centrado na atividade dos especialistas de Medicina Geral e Familiar afigura-se como o mais adequado, dado o crescente papel do médico de família na gestão da doença crónica. Em Portugal, existe uma rede sentinela (Rede Médicos-Sentinela) que ao longo de 25 anos se tem ocupado da descrição de fenómenos de saúde através da estimativa de taxas de incidência sendo que, alguns dos problemas estudados são alvo de programas prioritários. Assim, considera-se que a Rede Médicos-Sentinela possa ser perspetivada como um sistema de vigilância de doenças crónicas em Portugal.[ENG] Current strategies of European health advocate the strengthening of the role of public health, requiring from decision-makers the ability to defend and enhance the health of individuals and populations in all policies. In the pursuit of this objective, public health should be evidence-based and so public health Surveillance, seen as an important tool of public health since the nineteenth century, plays a central role in public health practice through the production and dissemination of the health information necessary for health planning and for evaluation of public health actions. Within the practice of public health estimations of disease frequency are important for outbreak control, health assessment, health needs assessment and estimation of health gains, but unfortunately these estimations are not always available for the entire population. In those cases and for diseases with high prevalence sentinel surveillance based in sentinel networks have some advantages for specific groups, namely needed of scarce resources and obtainment of quick results. The central role of family doctors in chronic disease management, their knowledge on individuals and families and their responsibilities in the management of a clear defined patients list are characteristics that make general practice an appropriate context to develop a sentinel network. In fact, in Portugal there is a general practitioner sentinel network named Rede Médicos-Sentinela working since 1989 which estimated, for the last 25 years, incidence rates of several chronic diseases, some of them targeted on national priority health programs. Thus, we consider that Rede Médicos-Sentinela can be integrated in a national surveillance system for chronic diseases in Portugal.Ordem dos MédicosRepositório Científico do Instituto Nacional de SaúdeRodrigues, Ana PaulaCarvalho-Fonseca, RitaDias, Carlos Matias2016-02-22T16:16:36Z2016-012016-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.18/3453porActa Med Port 2016 Jan;29(1):5-90870-399Xinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-20T15:39:55Zoai:repositorio.insa.pt:10400.18/3453Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:38:30.262443Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Rede Médicos-Sentinela como Instrumento de Vigilância em Saúde [Pública]
General Practitioner Sentinel Network as a Tool of [Public] Health Surveillance
title Rede Médicos-Sentinela como Instrumento de Vigilância em Saúde [Pública]
spellingShingle Rede Médicos-Sentinela como Instrumento de Vigilância em Saúde [Pública]
Rodrigues, Ana Paula
Rede Médicos-Sentinela
Vigilância em Saúde Pública
Determinantes de Saúde
Estados de Saúde e Doença
Médicos Sentinela
Saúde Pública
Portugal
Public Health
Sentinel Surveillance
title_short Rede Médicos-Sentinela como Instrumento de Vigilância em Saúde [Pública]
title_full Rede Médicos-Sentinela como Instrumento de Vigilância em Saúde [Pública]
title_fullStr Rede Médicos-Sentinela como Instrumento de Vigilância em Saúde [Pública]
title_full_unstemmed Rede Médicos-Sentinela como Instrumento de Vigilância em Saúde [Pública]
title_sort Rede Médicos-Sentinela como Instrumento de Vigilância em Saúde [Pública]
author Rodrigues, Ana Paula
author_facet Rodrigues, Ana Paula
Carvalho-Fonseca, Rita
Dias, Carlos Matias
author_role author
author2 Carvalho-Fonseca, Rita
Dias, Carlos Matias
author2_role author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório Científico do Instituto Nacional de Saúde
dc.contributor.author.fl_str_mv Rodrigues, Ana Paula
Carvalho-Fonseca, Rita
Dias, Carlos Matias
dc.subject.por.fl_str_mv Rede Médicos-Sentinela
Vigilância em Saúde Pública
Determinantes de Saúde
Estados de Saúde e Doença
Médicos Sentinela
Saúde Pública
Portugal
Public Health
Sentinel Surveillance
topic Rede Médicos-Sentinela
Vigilância em Saúde Pública
Determinantes de Saúde
Estados de Saúde e Doença
Médicos Sentinela
Saúde Pública
Portugal
Public Health
Sentinel Surveillance
description [PT] As atuais estratégias de saúde europeias preconizam um reforço do papel da saúde pública, exigindo dos decisores a capacidade de defender e potenciar a saúde dos indivíduos e das populações em todas as políticas. Na persecução deste objetivo, a saúde pública deve ser baseada em evidência, informação e conhecimento. Deste modo, a vigilância em saúde pública que desde o século XIX é tida como um importante instrumento de saúde pública, assume um papel central na sua prática por levar à produção e disseminação de informação de saúde necessária ao planeamento, implementação e ações de saúde pública. No âmbito da prática da saúde pública, as estimativas de frequência de doenças necessárias para o controlo de surtos, definição de necessidades em saúde e avaliação de ganhos em saúde nem sempre estão disponíveis para a totalidade da população pelo que a utilização de sistemas de vigilância sentinela se assume vantajosa na vigilância de doenças de elevada prevalência. No âmbito das doenças crónicas, a definição de um sistema de vigilância centrado na atividade dos especialistas de Medicina Geral e Familiar afigura-se como o mais adequado, dado o crescente papel do médico de família na gestão da doença crónica. Em Portugal, existe uma rede sentinela (Rede Médicos-Sentinela) que ao longo de 25 anos se tem ocupado da descrição de fenómenos de saúde através da estimativa de taxas de incidência sendo que, alguns dos problemas estudados são alvo de programas prioritários. Assim, considera-se que a Rede Médicos-Sentinela possa ser perspetivada como um sistema de vigilância de doenças crónicas em Portugal.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-02-22T16:16:36Z
2016-01
2016-01-01T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.18/3453
url http://hdl.handle.net/10400.18/3453
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Acta Med Port 2016 Jan;29(1):5-9
0870-399X
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Ordem dos Médicos
publisher.none.fl_str_mv Ordem dos Médicos
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799132122630324224