Nota de morfologia histórica do português: sufixo *-ó
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0807-89672013000100005 |
Resumo: | Existe em português um grupo de palavras oxítonas terminadas em -ó ([?] tónico) que não são nem empréstimos, nem interjeições, nem onomatopeias. É uma trintena de substantivos de ambos os géneros gramaticais, alguns empregados na linguagem do dia-a-dia (avó), outros mais raros, especializados ou dialetais (eiró enguia ou pequena eira), outros ainda já caídos em desuso (lançó). Segundo as fontes etimológicas, estes vocábulos foram herdados do latim, provindo de diminutivos formados com os sufixos -eolus / -a / -um e -iolus / -a / -um; nalguns casos, a origem deles não foi estudada. O objetivo do trabalho é demonstrar, com base numa análise formal e semântica destes termos, a existência de um sufixo *-ó, ainda produtivo no português medieval, que terá tido, entre outros, valor diminutivo. Posteriormente, o sufixo postulado terá perdido vitalidade, estando hoje em dia completamente lexicalizado num número reduzido de palavras como as do corpus. |
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