A interpretação da criação segundo Paul Ricoeur

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Renaud, Michel
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/10234
Resumo: O tema A interpretação da criação segundo Paul Ricoeur divide-se em duas partes. A primeira analisa de modo sucinto o projecto inicial de Ricoeur (1.1), para compreender como é que foi levado a estudar a questão do mal, numa perspectiva hermenêutica; neste caminho encontram-se os mitos do mal, entre os quais o mito de Adão e Eva (1.2). Muito conhecida, esta interpretação não é aqui objecto de análise. Segue-se então uma breve reflexão geral sobre os conceitos de começo, de nada e de criação (1.3), assim como sobre o conhecimento de Deus na filosofia da religião (1.4). A segunda parte entra no coração do problema, comentando de perto as duas primeiras secções do estudo de Paul Ricoeur «Pensar a criação», incluído no livro Pensar a Bíblia (1998). Esta interpretação centra-se nos dois temas A criação como acto de separação (2.1) e a criação como acto de fundação (2.2). O desafio é, entre outros aspectos, pensar o tempo em relação com a teoria dos «acontecimentos fundadores».
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