Trabeculectomia Modificada (Moorfields Safer Surgery - MSS): Estudo da Estabilidade do Segmento Anterior com Pentacam®

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Cristina
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Vaz, Fernando Trancoso, Ramalho, Mário, Pedrosa, Catarina, Inês, Coutinho, Mota, Mafalda, Lisboa, Maria, Kaku, Paulo, Melo, António
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.48560/rspo.6674
Resumo: Objetivo: Estudar eventuais alterações na câmara anterior (CA) objetivadas com Câmara de Scheimpflug (Oculus - Pentacam®) por comparação do olho a ser operado e/ou adelfo com as alterações obtidas no pós-operatório precoce após a realização de trabeculectomia segundo uma técnica modificada – Moorfields Safer Surgery (Trab MSS). Métodos: Trab MSS - Realizou-se trabeculectomia com flap conjuntival de base fórnix, disseção da conjuntiva alargada, área de aplicação de mitomicina extensa, utilização de estabilizador de CA com infusão contínua de solução salina balanceada (BSS), esclerostomia estandardizada com punch e combinação de suturas fixas e ajustáveis/removíveis, em 12 olhos de 12 doentes consecutivos. As principais variáveis avaliadas antes da cirurgia e no dia 1 (D1), semana 1 (S1) e mês 1 (M1) foram: pressão intraocular (PIO), volume da câmara anterior (VCA) e profundidade da câmara anterior (PCA). Fatores de exclusão: cirurgia prévia de catarata ou glaucoma, anisometropias superiores a 1,00 dioptria (D) e erro refrativo superior a -5,00 ou +4,00D de esfera ou 2,00D de cilindro. Resultados: A PIO pré-operatória foi de 31,3±7,27mmHg, 7,6±2,8mmHg em D1, 7,9±1,6 mmHg em S1, e 12,2±3,0mmHg em M1. As diferenças encontradas em relação ao VCA pré-operatório foram: 18,0±8,72 mm3 (11,93% p=0,065) em D1, 18,71±3,8 mm3 (11,44%, p=0,003) em S1, 1,2±7,6 mm3 (0,74%, p=0,879) em M1. Em relação à PCA: 0,17±0,3 mm (6,01%, p=0,622) em D1, 0,15±0,17 mm (5,15%, p=0,41) em S1, e 0,03±0,3 mm (0,74%, p=0,915) em M1. Conclusões: Os resultados obtidos neste estudo indicam que a Trab MSS está associada a pequenas variações dos parâmetros do segmento anterior, e que consequentemente esta técnica está associada a uma relativa estabilidade do mesmo. Tal facto parece conferir a esta técnica um melhor perfil de segurança quando comparada com a trabeculectomia convencional.
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