Prevalência e incidência de hipertensão arterial na população portuguesa: âmbito da actividade de investigação e evolução das tendências

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa-Uva, Mafalda
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Victorino, Paulo, Roquette, Rita, Machado, Ausenda, Dias, Carlos Matias
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.18/2980
Resumo: A hipertensão arterial (HTA) tem vindo a ser descrita como o fator de risco mais relevante para as doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, nomeadamente o Enfarte agudo do Miocárdio e o Acidente Vascular Cerebral, as quais se encontram entre as mais importantes causas de morbilidade e mortalidade em todo o mundo.Durante os últimos 30 anos, Portugal tem sido descrito como um dos países com os mais elevados níveis de tensão arterial média 8 e em 2008, estima-se que as doenças cardiovasculares fossem responsáveis por cerca de um terço de todas as mortes . Nesse mesmo ano, em Portugal, a prevalência de hipertensão arterial ou de uso de medicamentos anti-hipertensores em adultos com idades superiores ou iguais a 25 anos foi estimado em aproximadamente 41,9% (46,5% nos homens e 37,4% nas mulheres) . Entre 1980 e 2008 verificou-se um decréscimo da tensão arterial sistólica, mais acentuado nas mulheres do que nos homens.Com vista a melhorar o conhecimento sobre a epidemiologia da doença de hipertensão arterial em Portugal, assim como da atividade de investigação realizada nesse domínio, foram estabelecidos os seguintes objetivos: I. Realização de uma revisão de âmbito para descrição do âmbito da atividade de investigação (natureza, foco e quantidade) na prevalência e incidência de hipertensão arterial na população portuguesa. II. Descrição da evolução e tendências nas estimativas de prevalência de HTA auto-declarada em Portugal, através da análise dos dados ECOS (Em Casa Observamos Saúde) 2002, 2007 e 2010. III. Definição da evolução das tendências na incidência de hipertensão arterial utilizando os dados da Rede de Médicos Sentinela, para os anos em que foi recolhida essa informação (1995-1997 e 2011).
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