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Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/14021 |
Resumo: | A Internet permite o desenvolvimento de um grande leque de serviços para a troca de informação e interacção entre utilizadores humanos e/ou aplicações. Estes serviços podem ser destinados tanto a grupos restritos de utilizadores, como a utilizadores individuais [36,25]. Com todo o seu actual potencial resultante da massificação da Web, a rede mundial de computadores enfrenta problemas no seu funcionamento, entre os quais se pode destacar a escassez de largura de banda e a deficiente estruturação na informação partilhada. A solução do problema da largura de banda depende principalmente dos progressos nas tecnologias ao nível físico e das infra-estruturas das redes. Neste domínio, e como exemplo do progresso observado, serão introduzidas brevemente alterações nas redes de telecomunicações que aumentarão a capacidade da comunicação de dados. Mais concretamente, as tecnologias GPRS ([3]) e UMTS ([20]) nas redes móveis irão permitir um acesso permanente e um aumento da largura de banda disponível. À medida que estes progressos vão sucedendo, os serviços ou os sistemas de informação mais aptos a corresponder às expectativas dos utilizadores são aqueles que, em cada momento, conseguem tirar partido das vantagens das diferentes redes de comunicações. O segundo problema enunciado, o da falta de estruturação na informação partilhada na Web, pode ser atenuado com a adopção de formatos comuns para a informação. Os formatos representados em texto permitem identificar mais facilmente o contexto e analisar a estrutura dos dados, aumentando a interoperabilidade entre sistemas. Presentemente, assiste-se a uma tendência para a adopção destes formatos não só pelos sistemas que operam sobre a Web, mas por todos os sistemas de informação. CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO 7 Os utilizadores dos sistemas de informação exigem cada vez mais a possibilidade destes funcionarem em condições de conectividade fraca, muitas vezes como resultado das suas necessidades de mobilidade. Para acompanhar esta tendência, os sistemas têm que oferecer uma maior independência do seu funcionamento em relação às redes de comunicação. Uma grande parte dos serviços popularizados pela Web são caracterizados pelo fluxo da informação ser muito maior no sentido das fontes para os destinatários do que no sentido inverso. Como exemplo, podem referir-se as publicações online, ou os serviços de divulgação de informação meteorológica, turística, sobre trânsito, ou sobre cotações em bolsa. Embora estes serviços sejam tipicamente acedidos através de navegação na Web, segundo o modelo cliente-servidor, constituem bons exemplos de teste para a aplicação de mecanismos complementares na forma de entregar a informação. |
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