O investimento directo estrangeiro em Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Farto, Manuel
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/2098
Resumo: Apesar da progressiva abertura da economia portuguesa desde meados dos anos 60, o investimento directo em Portugal (IDEP) permaneceu a níveis muito modestos até à adesão à Comunidade Europeia, quando se verificou uma nítida aceleração das entradas de capital, que atingiram o seu máximo em 1997. Três períodos distintos podem ainda ser observados: um crescimento forte e contínuo dos fluxos de entrada até 1991 (545 milhões de contos); uma inversão da tendência em seguida, caindo para um mínimo de 344 milhões de contos em 1994; e um novo e forte aumento dos fluxos de entrada de capitais a partir de então (1). Estas tendências são observáveis na figura (ver Infografia). Todavia, o forte crescimento do IDEP, em termos brutos, foi acompanhado, especialmente a partir de 1990, por um aumento do desinvestimento ainda mais forte, iniciando-se então uma progressiva e persistente redução do investimento líquido, só invertida em 1997 mas de novo retomada em 1998. Para além deste facto, surgem outros motivos de preocupação quanto à capacidade de atracção dos capitais internacionais pela nossa economia, logo que observamos mais de perto os fluxos de capitais nos últimos anos.
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