Migration strategies in Africa: the role of gender, households and social networks
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/2561 |
Resumo: | Esta tese é uma reflexão sobre as relações que se estabelecem entre o género, o agregado familiar e redes sociais, realçando a forma como se articulam, através do espaço e do tempo, para caracterizar os padrões da migração rural-urbana na África Subsariana. A migração interna e externa não será diferenciada aqui, sendo que os migrantes vêm a migração intra-regional e intra-continental como extensão do movimento interno. Partindo do pressuposto que a migração é uma construção social que influencia e é influenciada pelo género, a contribuição desta tese é realçar o papel do género nos processos migratórios, e acentuar como afecta cada fase das estratégias de migração do agregado familiar e das redes sociais em África. Até agora, estas estratégias dinâmicas foram concebidas à luz de padrões de migração de fluxos migratórios da América Latina e Ásia para América do Norte e Europa; enquanto as migrações Africanas são normalmente analisadas numa perspectiva mais estática, tendo por base explicações históricas, económicas e de desenvolvimento. A perspectiva genderizada da migração mostra como o género penetra várias identidades e instituições ligadas às migrações, e como esta estabelece as bases para analisar os factores estruturais, como o agregado familiar, que condicionam as relações de género. Uma perspectiva genderizada da estratégia do agregado familiar, da teoria das redes sociais nas migrações e do transnacionalismo demonstra como as relações de poder dentro do agregado formam os processos de decisão, redes sociais genderizadas e as ligações entre amigos e família que facilitam e sustentam a migração feminina. |
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Esta tese é uma reflexão sobre as relações que se estabelecem entre o género, o agregado familiar e redes sociais, realçando a forma como se articulam, através do espaço e do tempo, para caracterizar os padrões da migração rural-urbana na África Subsariana. A migração interna e externa não será diferenciada aqui, sendo que os migrantes vêm a migração intra-regional e intra-continental como extensão do movimento interno. Partindo do pressuposto que a migração é uma construção social que influencia e é influenciada pelo género, a contribuição desta tese é realçar o papel do género nos processos migratórios, e acentuar como afecta cada fase das estratégias de migração do agregado familiar e das redes sociais em África. Até agora, estas estratégias dinâmicas foram concebidas à luz de padrões de migração de fluxos migratórios da América Latina e Ásia para América do Norte e Europa; enquanto as migrações Africanas são normalmente analisadas numa perspectiva mais estática, tendo por base explicações históricas, económicas e de desenvolvimento. A perspectiva genderizada da migração mostra como o género penetra várias identidades e instituições ligadas às migrações, e como esta estabelece as bases para analisar os factores estruturais, como o agregado familiar, que condicionam as relações de género. Uma perspectiva genderizada da estratégia do agregado familiar, da teoria das redes sociais nas migrações e do transnacionalismo demonstra como as relações de poder dentro do agregado formam os processos de decisão, redes sociais genderizadas e as ligações entre amigos e família que facilitam e sustentam a migração feminina. |
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