Bioética e enfermagem : pontes e barreiras entre a imagem do bom enfermeiro e a enfermagem como prática profissional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Cátia Isabel Marranita dos
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/15298
Resumo: Marranita CI. Bioética e Enfermagem: pontes e barreiras entre a imagem do bom enfermeiro e a Enfermagem como prática profissional. Lisboa; 2012. [Tese de Mestrado – Universidade Católica Portuguesa (UCP)]. Estudo qualitativo, no qual foram entrevistados 16 enfermeiros docentes a tempo integral na UCP de Lisboa, com os objetivos de identificar, na perspetiva de formadores de futuros profissionais de enfermagem, pontes e barreiras entre o que é ser um bom enfermeiro e a enfermagem enquanto prática profissional. Num primeiro momento da entrevista, solicitouse aos docentes que escolhessem de entre um rol de fotografias pré-selecionadas a que melhor traduzisse o que é ser enfermeiro, justificando a sua escolha, em seguida pedia-se o descrevessem enquanto bom enfermeiro. Os resultados indicam que os docentes caracterizam o bom Enfermeiro como aquele que é competente aos mais diversos níveis; não descura o aperfeiçoamento profissional/ atualização contínua dos seus conhecimentos; prima pela excelência no exercício da profissão; protege e defende a pessoa humana das práticas que contrariem a lei a ética ou o bem comum; assume o dever de conhecer as necessidades da população e da comunidade em que está inserido; colabora com outros profissionais em programas que respondam às necessidades do doente/família/comunidade; respeita a integridade bio-psicossocial, cultural e espiritual da pessoa; mantém um padrão de conduta pessoal que dignifique a profissão; encontrando-se subentendidos os enfoques da bioética: principalista, virtudes e o cuidar ético. Determinaram-se como fatores facilitadores da boa prática a centralização do cuidado no utente; o levantamento participativo das necessidades do doente, a competência profissional; o cuidado horizontal; a proximidade terapêutica; a satisfação profissional; a autonomia profissional; e a atualização dos conhecimentos, sendo que a centralização do cuidado na técnica; a determinação externa das necessidades do doente; a incompetência profissional; o cuidado vertical; o distanciamento terapêutico; a insatisfação profissional; a subordinação/subserviência; e a estagnação dos conhecimentos, funcionam como entraves à boa prática de enfermagem.
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Num primeiro momento da entrevista, solicitouse aos docentes que escolhessem de entre um rol de fotografias pré-selecionadas a que melhor traduzisse o que é ser enfermeiro, justificando a sua escolha, em seguida pedia-se o descrevessem enquanto bom enfermeiro. Os resultados indicam que os docentes caracterizam o bom Enfermeiro como aquele que é competente aos mais diversos níveis; não descura o aperfeiçoamento profissional/ atualização contínua dos seus conhecimentos; prima pela excelência no exercício da profissão; protege e defende a pessoa humana das práticas que contrariem a lei a ética ou o bem comum; assume o dever de conhecer as necessidades da população e da comunidade em que está inserido; colabora com outros profissionais em programas que respondam às necessidades do doente/família/comunidade; respeita a integridade bio-psicossocial, cultural e espiritual da pessoa; mantém um padrão de conduta pessoal que dignifique a profissão; encontrando-se subentendidos os enfoques da bioética: principalista, virtudes e o cuidar ético. Determinaram-se como fatores facilitadores da boa prática a centralização do cuidado no utente; o levantamento participativo das necessidades do doente, a competência profissional; o cuidado horizontal; a proximidade terapêutica; a satisfação profissional; a autonomia profissional; e a atualização dos conhecimentos, sendo que a centralização do cuidado na técnica; a determinação externa das necessidades do doente; a incompetência profissional; o cuidado vertical; o distanciamento terapêutico; a insatisfação profissional; a subordinação/subserviência; e a estagnação dos conhecimentos, funcionam como entraves à boa prática de enfermagem.Marranita CI. Bioética e Enfermagem: pontes e barreiras entre a imagem do bom enfermeiro e a Enfermagem como prática profissional. [Bioethics and nursing: bridges and barriers between the image of the good nurse and nursing as professional practice. ] Lisbon, Portugal; 2012. [master's thesis – Catholic University of Portugal (UCP)]. This is a qualitative study, with the objective of identifying, in the perspective of trainers of future nursing professional, bridges and barriers between what it means to be a good nurse and nursing while professional practice. The research subjects were16 nurses, full-time teachers at UCP of Lisbon. At first, teachers were asked to choose from among a roster of pre-selected photographs that better express what it is like to be a nurse, justifying his choice then asked them to describe as a good nurse. The results indicate that faculty members characterize the good Nurse like that which has jurisdiction to all levels; do not neglect the training/continuous updating of their knowledge; look for the excellence in the practice of the profession; protects and defends the human person of practices that contradict the law ethics or the common good; assumes the duty to meet the needs of the population and the community in which it is inserted; collaborates with other professionals in programs that meet the needs the patient/family/community; respects the biopsychosocial, cultural and spiritual integrity of the person; maintains a standard of personal conduct that respects the profession; lying subtended approaches of bioethics: principlism, virtues and ethical care. Determined as factors facilitators of good practice the centralization of care in the wearer; the participatory assessment of patient needs; the professional competence; horizontal care; closeness therapy; job satisfaction; professional autonomy; and updating of knowledge; being that the centralization of care in technical; the external determination of the patient's needs; the professional incompetence; the vertical care; the therapeutic distance; professional dissatisfaction, tying/subservience; and the stagnation of knowledge, act as barriers to good nursing practice.Zoboli, Elma Lourdes Campos PavoneVieira, MargaridaVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaSantos, Cátia Isabel Marranita dos2014-10-20T14:00:54Z2014-07-2520122014-07-25T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/15298TID:201111179porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:20:38Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/15298Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:12:46.161153Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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