Eficácia da Anestesia Intraóssea em Endodontia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pacheco, Maria Margarida de Jesus
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/3830
Resumo: INTRODUÇÃO: Perante um paciente com dor, é importante conhecer as técnicas anestésicas existentes e ter a competência para as utilizar. De entre todas as técnicas disponíveis, destaca-se a anestesia intraóssea (IOA), de aplicação clínica como técnica primária ou como técnica suplementar após falha do bloqueio do nervo alveolar inferior (BNAI) num dente mandibular posterior com pulpite irreversível (PI). Nesta técnica, a administração do anestésico é feita por injeção no osso esponjoso adjacente ao dente a ser anestesiado. O uso desta técnica anestésica apresenta vantagens em Endodontia, obtendo-se um maior conforto para o doente e para o médico dentista. OBJETIVOS: O objetivo principal foi avaliar a eficácia da IOA na Endodontia, tendo sido objetivos específicos a avaliação da eficácia da IOA quer como anestesia primária, quer como anestesia suplementar após falha do BNAI em caso de PI. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se uma revisão sistemática integrativa com base na pesquisa de artigos científicos nas bases de dados Pubmed, Cochrane e Scielo, com uma janela temporal entre 01Jan2000 e 13Ab2021. RESULTADOS: A IOA revelou uma elevada eficácia quer como técnica anestésica suplementar após falha do BNAI quer como técnica anestésica primária em substituição do BNAI, em situações de PI nos dentes posteriores mandibulares, comparativamente ao BNAI usado como técnica anestésica isolada. DISCUSSÃO: Estudos científicos associam a elevada ineficácia do BNAI em dentes com PI a dismorfias anatómicas, alterações psicológicas ou má técnica, havendo necessidade do uso de uma técnica anestésica suplementar. Nessas situações ou mesmo como técnica anestésica primária a IOA poderá substituir a técnica convencional. CONCLUSÕES: Concluímos que a técnica da IOA é eficaz, fornecendo anestesia pulpar eficaz em paciente com PI. As taxas de sucesso da IOA suplementar e primária são elevadas, demonstrando serem técnicas a usar no consultório e a fomentar na prática clínica, de forma a contribuir para o bem-estar e alívio da dor do paciente, uma vez que existe uma maior preferência do paciente por esta técnica.
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