Atlas de Mamíferos de Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/21604 |
Resumo: | Este atlas nasceu no seio de um projeto de investigação exploratória concedido no âmbito do programa Investigador FCT. O projeto inclui a análise de padrões biogeográficos dos vertebrados terrestres da Europa Ocidental, com especial incidência na Península Ibérica. Em contraste com os restantes grupos taxonómicos e países a estudar, faltava informação sobre a distribuição dos mamíferos em Portugal, a uma escala adequada às análises previstas no projeto. Foi, portanto, necessário compilar e mapear os registos disponíveis de presença de mamíferos no nosso país. Dado o interesse e a utilidade geral deste tipo de dados, decidiu-se partilhar esta compilação sob a forma de um atlas, tornando a informação acessível e utilizável por todos. O atlas assentou numa “primeira pedra”, referente à distribuição dos carnívoros a nível nacional, proporcionada pela dissertação de mestrado de Joana Bencatel, apresentada em dezembro de 2016. Este trabalho, orientado por A. Márcia Barbosa e Francisco Álvares, foi depois continuado com recurso a uma bolsa de investigação financiada pelo projeto exploratório, no sentido de reunir também os dados de distribuição dos restantes grupos de mamíferos terrestres. A estes juntaram-se depois os mamíferos marinhos, através da colaboração ativa com André E. Moura, que coordenou a recolha de dados para esse grupo. Estava, assim, formada a equipa editorial do Atlas. Para cada capítulo, reunimos ainda um conjunto de especialistas no respetivo grupo taxonómico que atempadamente se dispuseram a participar, quer cedendo uma quantidade significativa de registos próprios de presença em quadrículas novas para o atlas, quer fazendo uma revisão crítica dos textos, dos mapas e da recolha bibliográfica. Este atlas não teria, tampouco, sido possível sem a contribuição das centenas de pessoas e entidades que participaram na recolha dos registos de presença das espécies, para que se pudessem aqui incluir e partilhar. Os seus nomes são mencionados, quer na secção geral sobre “Contribuidores com envio ou disponibilização de dados corológicos”, quer no início de cada capítulo para o qual contribuíram. Apesar de se basearem numa recolha dos dados existentes, sem que tenha havido uma prospeção sistemática no terreno, obras desta natureza (semelhante à de muitos outros atlas de outros países e grupos taxonómicos) são muito importantes no sentido de mapear e analisar padrões gerais na distribuição conhecida das espécies à escala nacional. Efetivamente, para um grupo taxonómico tão heterogéneo como o dos mamíferos, uma prospeção sistemática de todas as espécies e abrangendo todo o território é uma tarefa difícil, demorada, dispendiosa e impraticável num contexto de limitação financeira. No entanto, a compilação dos registos disponíveis, quer na bibliografia, quer noutras fontes (ver “Metodologia“), permite reunir grande parte da informação existente e planear de forma mais eficiente os passos seguintes, no sentido de completar e aperfeiçoar progressivamente os mapas. Uma vez que se trata de um atlas de distribuição, esta obra não pretende abordar outros aspetos da ecologia ou biologia destas espécies. Os textos cingem-se, portanto, essencialmente aos aspetos mais diretamente ligados à distribuição das espécies e ao seu estudo. Da mesma forma, as fotografias incluídas no livro não pretendem ser ilustrações perfeitas destes animais, mas sim exemplos da forma como podem normalmente ser vistos durante as observações no campo. Sendo este trabalho baseado na compilação de informação encontrada em publicações ou cedida voluntariamente, é natural que existam registos, alguns até muito relevantes, que não são aqui apresentados, quer por não terem a sua localização registada com suficiente detalhe, quer por não termos tido acesso a eles até ao momento desta publicação. O nosso objetivo, ao divulgar a informação aqui reunida, é também estimular a continuação da recolha de dados, particularmente das zonas onde visivelmente ainda falta informação (ver “Análises biogeográficas exploratórias“), de forma a publicar uma segunda edição revista e aumentada até ao final do projeto. Incitamos, portanto, todos os leitores a contribuir com dados adicionais de presença (se possível, com informação da data, tipo e localização exata de cada observação) que possam ajudar a melhorar estes mapas, fazendo da próxima edição uma obra mais completa e duradoura. |
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O atlas assentou numa “primeira pedra”, referente à distribuição dos carnívoros a nível nacional, proporcionada pela dissertação de mestrado de Joana Bencatel, apresentada em dezembro de 2016. Este trabalho, orientado por A. Márcia Barbosa e Francisco Álvares, foi depois continuado com recurso a uma bolsa de investigação financiada pelo projeto exploratório, no sentido de reunir também os dados de distribuição dos restantes grupos de mamíferos terrestres. A estes juntaram-se depois os mamíferos marinhos, através da colaboração ativa com André E. Moura, que coordenou a recolha de dados para esse grupo. Estava, assim, formada a equipa editorial do Atlas. Para cada capítulo, reunimos ainda um conjunto de especialistas no respetivo grupo taxonómico que atempadamente se dispuseram a participar, quer cedendo uma quantidade significativa de registos próprios de presença em quadrículas novas para o atlas, quer fazendo uma revisão crítica dos textos, dos mapas e da recolha bibliográfica. Este atlas não teria, tampouco, sido possível sem a contribuição das centenas de pessoas e entidades que participaram na recolha dos registos de presença das espécies, para que se pudessem aqui incluir e partilhar. Os seus nomes são mencionados, quer na secção geral sobre “Contribuidores com envio ou disponibilização de dados corológicos”, quer no início de cada capítulo para o qual contribuíram. Apesar de se basearem numa recolha dos dados existentes, sem que tenha havido uma prospeção sistemática no terreno, obras desta natureza (semelhante à de muitos outros atlas de outros países e grupos taxonómicos) são muito importantes no sentido de mapear e analisar padrões gerais na distribuição conhecida das espécies à escala nacional. Efetivamente, para um grupo taxonómico tão heterogéneo como o dos mamíferos, uma prospeção sistemática de todas as espécies e abrangendo todo o território é uma tarefa difícil, demorada, dispendiosa e impraticável num contexto de limitação financeira. No entanto, a compilação dos registos disponíveis, quer na bibliografia, quer noutras fontes (ver “Metodologia“), permite reunir grande parte da informação existente e planear de forma mais eficiente os passos seguintes, no sentido de completar e aperfeiçoar progressivamente os mapas. Uma vez que se trata de um atlas de distribuição, esta obra não pretende abordar outros aspetos da ecologia ou biologia destas espécies. Os textos cingem-se, portanto, essencialmente aos aspetos mais diretamente ligados à distribuição das espécies e ao seu estudo. Da mesma forma, as fotografias incluídas no livro não pretendem ser ilustrações perfeitas destes animais, mas sim exemplos da forma como podem normalmente ser vistos durante as observações no campo. Sendo este trabalho baseado na compilação de informação encontrada em publicações ou cedida voluntariamente, é natural que existam registos, alguns até muito relevantes, que não são aqui apresentados, quer por não terem a sua localização registada com suficiente detalhe, quer por não termos tido acesso a eles até ao momento desta publicação. O nosso objetivo, ao divulgar a informação aqui reunida, é também estimular a continuação da recolha de dados, particularmente das zonas onde visivelmente ainda falta informação (ver “Análises biogeográficas exploratórias“), de forma a publicar uma segunda edição revista e aumentada até ao final do projeto. Incitamos, portanto, todos os leitores a contribuir com dados adicionais de presença (se possível, com informação da data, tipo e localização exata de cada observação) que possam ajudar a melhorar estes mapas, fazendo da próxima edição uma obra mais completa e duradoura.Universidade de Évora2017-12-21T14:58:27Z2017-12-212017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookhttp://hdl.handle.net/10174/21604http://hdl.handle.net/10174/21604porBencatel, J., Álvares, F., Moura, A.E. & Barbosa , A.M. (eds.), 2017. Atlas de Mamíferos de Portugal, 1ª edição. Universidade de Évora, Portugal: 256 pp.Évora978-989-8550-54-5http://atlas-mamiferos.uevora.pt/simnaondndndbarbosa@uevora.pt221Bencatel, JoanaÁlvares, FranciscoMoura, André E.Barbosa, A. 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Este atlas nasceu no seio de um projeto de investigação exploratória concedido no âmbito do programa Investigador FCT. O projeto inclui a análise de padrões biogeográficos dos vertebrados terrestres da Europa Ocidental, com especial incidência na Península Ibérica. Em contraste com os restantes grupos taxonómicos e países a estudar, faltava informação sobre a distribuição dos mamíferos em Portugal, a uma escala adequada às análises previstas no projeto. Foi, portanto, necessário compilar e mapear os registos disponíveis de presença de mamíferos no nosso país. Dado o interesse e a utilidade geral deste tipo de dados, decidiu-se partilhar esta compilação sob a forma de um atlas, tornando a informação acessível e utilizável por todos. O atlas assentou numa “primeira pedra”, referente à distribuição dos carnívoros a nível nacional, proporcionada pela dissertação de mestrado de Joana Bencatel, apresentada em dezembro de 2016. Este trabalho, orientado por A. Márcia Barbosa e Francisco Álvares, foi depois continuado com recurso a uma bolsa de investigação financiada pelo projeto exploratório, no sentido de reunir também os dados de distribuição dos restantes grupos de mamíferos terrestres. A estes juntaram-se depois os mamíferos marinhos, através da colaboração ativa com André E. Moura, que coordenou a recolha de dados para esse grupo. Estava, assim, formada a equipa editorial do Atlas. Para cada capítulo, reunimos ainda um conjunto de especialistas no respetivo grupo taxonómico que atempadamente se dispuseram a participar, quer cedendo uma quantidade significativa de registos próprios de presença em quadrículas novas para o atlas, quer fazendo uma revisão crítica dos textos, dos mapas e da recolha bibliográfica. Este atlas não teria, tampouco, sido possível sem a contribuição das centenas de pessoas e entidades que participaram na recolha dos registos de presença das espécies, para que se pudessem aqui incluir e partilhar. Os seus nomes são mencionados, quer na secção geral sobre “Contribuidores com envio ou disponibilização de dados corológicos”, quer no início de cada capítulo para o qual contribuíram. Apesar de se basearem numa recolha dos dados existentes, sem que tenha havido uma prospeção sistemática no terreno, obras desta natureza (semelhante à de muitos outros atlas de outros países e grupos taxonómicos) são muito importantes no sentido de mapear e analisar padrões gerais na distribuição conhecida das espécies à escala nacional. Efetivamente, para um grupo taxonómico tão heterogéneo como o dos mamíferos, uma prospeção sistemática de todas as espécies e abrangendo todo o território é uma tarefa difícil, demorada, dispendiosa e impraticável num contexto de limitação financeira. No entanto, a compilação dos registos disponíveis, quer na bibliografia, quer noutras fontes (ver “Metodologia“), permite reunir grande parte da informação existente e planear de forma mais eficiente os passos seguintes, no sentido de completar e aperfeiçoar progressivamente os mapas. Uma vez que se trata de um atlas de distribuição, esta obra não pretende abordar outros aspetos da ecologia ou biologia destas espécies. Os textos cingem-se, portanto, essencialmente aos aspetos mais diretamente ligados à distribuição das espécies e ao seu estudo. Da mesma forma, as fotografias incluídas no livro não pretendem ser ilustrações perfeitas destes animais, mas sim exemplos da forma como podem normalmente ser vistos durante as observações no campo. Sendo este trabalho baseado na compilação de informação encontrada em publicações ou cedida voluntariamente, é natural que existam registos, alguns até muito relevantes, que não são aqui apresentados, quer por não terem a sua localização registada com suficiente detalhe, quer por não termos tido acesso a eles até ao momento desta publicação. O nosso objetivo, ao divulgar a informação aqui reunida, é também estimular a continuação da recolha de dados, particularmente das zonas onde visivelmente ainda falta informação (ver “Análises biogeográficas exploratórias“), de forma a publicar uma segunda edição revista e aumentada até ao final do projeto. Incitamos, portanto, todos os leitores a contribuir com dados adicionais de presença (se possível, com informação da data, tipo e localização exata de cada observação) que possam ajudar a melhorar estes mapas, fazendo da próxima edição uma obra mais completa e duradoura. |
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