Comparação Entre o Comportamento à Fadiga de Ligações Rebitadas e Aparafusadas

• Autor(a) principal: Silva, João Filipe Nogueira da
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/318

Em Portugal, à semelhança do que se passa no resto da Europa e América do Norte, existe um grande número de pontes metálicas antigas que requerem operações de manutenção e reabilitação, pois foram projectadas para condições de tráfego desajustadas das condições actuais. Como estas estruturas são consideradas património arquitectónico e a sua substituição no curto prazo é economicamente inviável estas devem ser preservadas. Os estudos conducentes à sua manutenção e reabilitação devem basear-se em propriedades dos materiais e pormenores de ligação tão próximos quanto possíveis dos originais. Dada a avançada idade das pontes, não estão previstos nos códigos de projecto actuais dados relevantes para as respectivas estruturas. Pelo exposto, a presente dissertação tem como tema principal a caracterização do comportamento à fadiga de uma ligação rebitada, usualmente utilizada nas pontes metálicas antigas, assim como de uma ligação aparafusada que pode ser usada na reabilitação destas estruturas, possibilitando assim a comparação do desempenho entre as duas soluções construtivas. No caso das ligações aparafusadas será ainda estudado o efeito do pré-esforço do parafuso, assim como o efeito da aplicação de adesivo estrutural, colmatando a folga entre o corpo do parafuso e respectivo furo. As comparações realizadas devem ser baseadas em ensaios de fadiga sob solicitações de amplitude constante. Para o caso das ligações rebitadas, também se pretende caracterizar a sua resistência com ensaios de amplitude variável, nomeadamente, carregamentos definidos por blocos de amplitude constante e espectros aleatórios. Finalmente, o presente estudo incidirá na modelação por elementos finitos do comportamento à fadiga de ligações rebitadas e aparafusadas, aplicando conjuntamente Métodos Locais e a Mecânica da Fractura Linear Elástica. Comparações realizadas entre as previsões e os resultados experimentais mostram um bom desempenho dos modelos propostos.