Visão e viagem do Oriente na Lusitânia Transformada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34632/mathesis.2013.5264 |
Resumo: | A journey to the East motivated vast and rich literature during the 16th century. However, if on one hand we wrote long descriptive pages of new places, people and customs, on the other literary texts often accentuated a dysphoric vision, pointing ambition and greed as motivations and corruption as a result of Portuguese maritime company. This vision lasted in the 17th and 18th centuries, with the publication of the Peregrinação and the História Trágico-Marítima, by Bernardes Gomes de Brito, but not earned place as a theme in fiction novelistic during Mannerism and Baroque periods. The big exception is the Lusitânia Transformada (1607), by Fernão Álvares do Oriente. In this work we intend to show the vision of the East in this novel pastoral journey and the reasons for the absence of this theme in fiction till the second half of the 18th century. |
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Visão e viagem do Oriente na Lusitânia TransformadaA journey to the East motivated vast and rich literature during the 16th century. However, if on one hand we wrote long descriptive pages of new places, people and customs, on the other literary texts often accentuated a dysphoric vision, pointing ambition and greed as motivations and corruption as a result of Portuguese maritime company. This vision lasted in the 17th and 18th centuries, with the publication of the Peregrinação and the História Trágico-Marítima, by Bernardes Gomes de Brito, but not earned place as a theme in fiction novelistic during Mannerism and Baroque periods. The big exception is the Lusitânia Transformada (1607), by Fernão Álvares do Oriente. In this work we intend to show the vision of the East in this novel pastoral journey and the reasons for the absence of this theme in fiction till the second half of the 18th century.A viagem ao Oriente motivou vasta e rica produção literária e informativa durante o século XVI. Contudo, se por um lado se escreveram longas páginas descritivas de novos lugares, gentes e costumes, por outro lado os textos literários frequentemente acentuaram uma visão disfórica, apontando a ambição e a cobiça como motivações e a corrupção como consequência da empresa marítima portuguesa. Esta visão prolongou-se no século XVII e XVIII, com a publicação tardia da Peregrinação e da História Trágico-Marítima, reunida por Bernardes Gomes de Brito, mas não ganhou lugar como tema na ficção romanesca produzida nos períodos do Maneirismo e do Barroco. A grande exceção é a Lusitânia Transformada (1607), de Fernão Álvares do Oriente. Neste trabalho pretendemos mostrar qual a visão do Oriente e os contornos da viagem nesta novela pastoril, procurando perceber os motivos da ausência deste tema na ficção produzida até à segunda metade do século XVIII.Universidade Católica Portuguesa2013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.34632/mathesis.2013.5264oai:ojs.revistas.ucp.pt:article/5264Máthesis; n. 22 (2013); 197-2080872-021510.34632/mathesis.2013.n22reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://revistas.ucp.pt/index.php/mathesis/article/view/5264https://doi.org/10.34632/mathesis.2013.5264https://revistas.ucp.pt/index.php/mathesis/article/view/5264/5119Direitos de Autor (c) 2013 Sara Augustohttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAugusto, Sara2022-09-22T16:37:32Zoai:ojs.revistas.ucp.pt:article/5264Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:00:45.523440Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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