Qualidade de vida em ex-atletas de alta competição
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/82228 |
Resumo: | Trabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina |
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Qualidade de vida em ex-atletas de alta competiçãoQuality of life in former elite athletesQualidade de vidaatletasex-atletaslongevidademeia-idadeQuality of LifeAthletesRetirementLongevityMiddle agedTrabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaINTRODUÇÃO: Existem fortes evidências que indicam que a prática de actividade física regular tem um grande potencial no controlo e reabilitação de várias patologias assim como na promoção da qualidade de vida (QdV). Pensa-se, no entanto, que exista um “limiar” para o qual a prática de actividade física possa também acarretar alguns prejuízos. A população possivelmente acima desse “limiar” será a de atletas e ex-atletas de alta competição. Os dados relativos aos efeitos a longo prazo do exercício físico de alta competição são escassos e, muitas vezes, controversos. Neste estudo pretende-se perceber a QdV em ex-atletas de alta competição assim como se o nível de actividade física praticado no presente influenciará a QdV.MÉTODOS: Este estudo transversal, para além da recolha de dados sociodemográficos, usou duas escalas: WHOQOL-BREF, de forma a perceber os diferentes domínios da QdV e IPAQ (International Physical Activity Questionnaire) versão curta, de forma medir o nível de actividade física de cada participante. Primeiro foram seleccionados os ex-atletas e, posteriormente obteve-se a população controlo por correspondência de idade e sexo. Os questionários foram auto-aplicados online. Criou-se uma base de dados utilizando o Microsoft Excel 2010 e, posteriormente, estes foram tratados de acordo com as normas de cada questionário e avaliados estatisticamente, utilizando-se o IBM SPSS Statistics 24.RESULTADOS: Não se observaram diferenças estatisticamente significativas nos diferentes domínios da QdV entre a população de ex-atletas e a população controlo. Verificou-se que a população de ex-atletas mantinha um nível de actividade física superior ao da população controlo (p=0,009), devido à prática superior de actividades físicas de intensidade vigorosa (p≤0,001) e o menor tempo passado sentado (p=0,039). Não se observou diferença estatisticamente significativa na prática de actividade física de intensidade moderada e na prática de caminhadas. Não se verificou existir relação entre o nível de actividade física e os diferentes domínios da QdV. Correlacionando-se ambas as escalas, verificou-se existir uma correlação fraca (coeficiente de Pearson=0,220; p=0,01) entre o número de quilocalorias gasto em actividades físicas vigorosas e melhores pontuações no domínio do meio ambiente da QdV.DISCUSSÃO/CONCLUSÃO: A QdV não demonstrou ser significativamente diferente em nenhum domínio entre ex-atletas e população controlo, apesar da população de ex-atletas apresentar níveis de actividade superiores (p=0.009), sobretudo à custa de actividades físicas de intensidade vigorosa (p≤0,001). Uma percepção mais positiva do meio envolvente poderá influenciar a prática desportiva regular (p=0,01).INTRODUCTION: There is strong evidence that the practice of regular physical activity has great potential in the control and rehabilitation of several pathologies as well as in the promotion of quality of life (QoL). However it is thought that there is a "threshold" for which the practice of physical activity may also entail some damage. The population possibly above this "threshold" are athletes and former elite athletes. Data on the long-term effects of vigorous exercise are scarce and often controversial. In this study, we intend to understand the QoL in former elite athletes as well as if physical activity practiced in the present can influence QoL.METHODS: This cross-sectional study, in addition to sociodemographic data collection, used two scales: WHOQOL-BREF, in order to perceive the different domains of the QoL and IPAQ (International Physical Activity Questionnaire) short version, in order to measure the level of physical activity of each participant. The former elite athletes were selected and then the control population was obtained by matching of age and sex. The questionnaires were online and self-applied. A database was created using Microsoft Excel 2010 and the results were processed according to the norms of each questionnaire and statistically evaluated using IBM SPSS Statistics 24.RESULTS: No statistically significant differences were observed in the different QoL domains between former elite athletes and control population. The former elite athletes had a higher level of physical activity than the control population (p=0.009), due to the superior practice of vigorous physical activities (p≤0.001) and the shortest sitting time (p=0.039). No statistically significant difference was observed in the practice of moderate intensity physical activity and walking. There was no relationship between the level of physical activity and QoL domains. There was a weak correlation (Pearson coefficient=0.220; p=0.01) between the number of kilocalories spent in vigorous physical activities and better scores in the environment domain of QoL.DISCUSSION / CONCLUSION: QoL did not show to be significantly different between former elite athletes and controls although the population of ex-athletes presented higher levels of activity (p = 0.009) especially due to vigorous physical activities (p≤0.001). A more positive perception of the environment may influence the regular practice of sports (p = 0.01).2017-06-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/82228http://hdl.handle.net/10316/82228TID:202047709porFerradaz, Paula Cristiana Diasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T04:11:10Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/82228Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:04:10.467578Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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