Controlo e gestão de fronteiras como um desafio para as políticas securitárias em Moçambique - combate ao tráfico de seres humanos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ngoca, Angnaldo Ilidio Afonso
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/41478
Resumo: O Tráfico de Seres Humanos (TSH) não é um crime novo no mundo, este existe desde os tempos remotos com o tráfico dos escravos. Atualmente, este ilícito contra a humanidade, ocupa a 2ª ou 3ª posição nos crimes do tráfico. O Tráfico de Pessoas (TP) foi impulsionado pela globalização e pelo avanço da tecnologia, que caraterizam o mundo com o fluxo migratório já mais visto e possibilita a circulação de pessoas pelo mundo inteiro em pouco tempo. Entretanto, os aproveitam-se da circulação de pessoas em massa para se infiltrarem e entrarem e certos países com às vítimas. A literatura argumenta que o TSH está escondido no fluxo migratório de um país para o outro, região, continente e outros cantos do mundo. Tal obriga os Estados a adotarem medidas adequadas nas suas fronteiras para prevenir o Crime Organizado Transacional (COT). O nosso trabalho é desenvolvido no âmbito de controlo e gestão de fronteiras, como forma de combater o TSH em Moçambique, procurando soluções ou estratégias para travar o TP, órgãos ou partes do corpo humano através das fronteiras terrestres, so bretudo Ressano Garcia e Machipanda. A primeira faz fronteira com África de Sul e a segunda com Zimbabwe. A Polícia da República de Moçambique (PRM) é única a nível nacional e, é responsável pelo garante da ordem, segurança e tranquilidade públicas, em parceria com outros setores públicos e privados, visto que nos dias que correm a segu rança não é apenas tarefa do Estado. Em matéria de controlo de fronteiras em Moçambi que, é competente para garantir a segurança a Polícia de Fronteira (PF) e em matéria de gestão migratória é da competência do Serviço Nacional de Migração. Todo o mundo e, principalmente, Moçambique clama por insuficiência de dados quantitativos do TSH, o que dificulta o seu combate. A falta destes, inviabiliza a adoção de medidas adequadas para a prevenção do TSH, visto que as medidas são criadas medi ante os poucos dados existentes. Medidas estas que deveriam ser eficazes e eficientes para defender a soberania, independência, a segurança da população, segurança interna e acor dos com países vizinhos. Outro desafio são as vítimas que sofrem indiretamente com os conflitos armados, terrorismo em Cabo Delgado, calamidades naturais e a pobreza, que são obrigadas a abandonar as suas casas e caem nas mãos dos traficantes. Para a materialização do nosso trabalho, utilizámos o método qualitativo, com recurso a prática de análise de conteúdo da temática das entrevistas.
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A literatura argumenta que o TSH está escondido no fluxo migratório de um país para o outro, região, continente e outros cantos do mundo. Tal obriga os Estados a adotarem medidas adequadas nas suas fronteiras para prevenir o Crime Organizado Transacional (COT). O nosso trabalho é desenvolvido no âmbito de controlo e gestão de fronteiras, como forma de combater o TSH em Moçambique, procurando soluções ou estratégias para travar o TP, órgãos ou partes do corpo humano através das fronteiras terrestres, so bretudo Ressano Garcia e Machipanda. A primeira faz fronteira com África de Sul e a segunda com Zimbabwe. A Polícia da República de Moçambique (PRM) é única a nível nacional e, é responsável pelo garante da ordem, segurança e tranquilidade públicas, em parceria com outros setores públicos e privados, visto que nos dias que correm a segu rança não é apenas tarefa do Estado. Em matéria de controlo de fronteiras em Moçambi que, é competente para garantir a segurança a Polícia de Fronteira (PF) e em matéria de gestão migratória é da competência do Serviço Nacional de Migração. Todo o mundo e, principalmente, Moçambique clama por insuficiência de dados quantitativos do TSH, o que dificulta o seu combate. A falta destes, inviabiliza a adoção de medidas adequadas para a prevenção do TSH, visto que as medidas são criadas medi ante os poucos dados existentes. Medidas estas que deveriam ser eficazes e eficientes para defender a soberania, independência, a segurança da população, segurança interna e acor dos com países vizinhos. Outro desafio são as vítimas que sofrem indiretamente com os conflitos armados, terrorismo em Cabo Delgado, calamidades naturais e a pobreza, que são obrigadas a abandonar as suas casas e caem nas mãos dos traficantes. Para a materialização do nosso trabalho, utilizámos o método qualitativo, com recurso a prática de análise de conteúdo da temática das entrevistas.Trafficking in Human Beings (THB) is not a new crime, since ancient times with the slave trade. Nowadays, this crime against humanity occupies the second or third po sition in crimes related to trafficking. Trafficking in Persons (TH) has been leveraged by globalisation and the advancement of technology, which characterise the world with the already more seen migratory flow, which enables the movement of people around the world in a short time. Literature argues that THR is hidden behind the mass movement of people from one country to another, region, continent and other corners of the world. This compels States to adopt adequate measures at their borders to prevent Transnational Or ganised Crime (TOC). Therefore, our work is developed within the scope of border control and manage ment, as a way to stop THB in Mozambique, searching for solutions or strategies to stop the TP, organs or parts of the human body through land borders, especially Ressano Gar cia and Machipanda, the first border with South Africa and the second border with Zim babwe. The Police of the Republic of Mozambique (PRM) is unique at a national level and is responsible for ensuring public order, security and tranquillity, in partnership with other public and private sectors, since nowadays security is not only a task of the State. In terms of border control in Mozambique, the Border Police (PF) is competent to guar antee security, and in terms of migration management, the National Migration Service is competent. The world and Mozambique are crying out for insufficient quantitative data on THB, which makes it difficult to combat it. The lack of such data hinders the adoption of adequate measures to combat this macabre act, since the measures are created based on the few existing data. These measures should be effective and efficient to defend sover eignty, independence, the safety of the population, internal security and agreements with neighbouring countries. Another challenge is the consent of victims influenced by armed conflicts, natural disasters and poverty, who are forced to abandon their homes and fall into the hands of traffickers, accepting any offer abroad. To materialize our work, we used the qualitative method, using the practice of content analysis of the theme of the interviews.Duarte, Felipe PathéRepositório ComumNgoca, Angnaldo Ilidio Afonso2022-07-27T10:54:25Z2022-05-302022-05-30T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/41478TID:203036212porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-29T12:30:41Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/41478Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:47:59.413875Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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