Características das mulheres que recusam exames invasivos: dados do Registo Nacional de Anomalias Congénitas entre 2008 e 2013
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.18/3701 |
Resumo: | [PT] Os dados do RENAC mostram que 2,3% das mulheres com suspeita de anomalia fetal durante a gravidez, entre 2008 e 2010 e 3,5% entre 2011 e 2013 recusaram a realização de exames invasivos. Este estudo pretende caracterizar estas mulheres tendo-se encontrado na literatura alguns fatores maternos relacionados com esta decisão. Assim, realizou-se um estudo descritivo, transversal, com utilização de dados notificados ao RENAC no período de 2008 a 2013. Neste período 7,7% das grávidas recusaram a realização de exames invasivos. Estas mulheres tinham em média 37,3 anos (mín-máx: 18-48, desvio padrão= 5,37), 16,2% não tinham nacionalidade portuguesa e 30,8% não exerciam uma atividade profissional. A história obstétrica revelou que em mediana tiveram duas gestações e dois nados-vivos anteriores. Em 5,5% a presente gestação resultou de reprodução medicamente assistida. Observou-se a existência de associação estatisticamente significativa com o grupo etário da grávida, a naturalidade, a ocupação, a etnia, o estado migratório, a história obstétrica e o consumo de álcool durante o 1º trimestre de gestação. Estes resultados são semelhantes aos descritos noutros estudos, nomeadamente, o facto de pertencerem a um grupo etário mais avançado e a minorias étnicas, para além de serem multíparas aumentar a probabilidade de recusarem um exame invasivo. |
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Características das mulheres que recusam exames invasivos: dados do Registo Nacional de Anomalias Congénitas entre 2008 e 2013Characteristics of women who refused to perform invasive tests: data from the Portuguese Registry of Congenital Anomalies between 2008 and 2013Anomalias CongénitasExames InvasivosAmniocenteseBiopsia de Vilosidades CoriónicasCordocenteseDiagnóstico pré-natalEstados de Saúde e de DoençaRENACRegisto Nacional de Anomalias CongénitasPortugal[PT] Os dados do RENAC mostram que 2,3% das mulheres com suspeita de anomalia fetal durante a gravidez, entre 2008 e 2010 e 3,5% entre 2011 e 2013 recusaram a realização de exames invasivos. Este estudo pretende caracterizar estas mulheres tendo-se encontrado na literatura alguns fatores maternos relacionados com esta decisão. Assim, realizou-se um estudo descritivo, transversal, com utilização de dados notificados ao RENAC no período de 2008 a 2013. Neste período 7,7% das grávidas recusaram a realização de exames invasivos. Estas mulheres tinham em média 37,3 anos (mín-máx: 18-48, desvio padrão= 5,37), 16,2% não tinham nacionalidade portuguesa e 30,8% não exerciam uma atividade profissional. A história obstétrica revelou que em mediana tiveram duas gestações e dois nados-vivos anteriores. Em 5,5% a presente gestação resultou de reprodução medicamente assistida. Observou-se a existência de associação estatisticamente significativa com o grupo etário da grávida, a naturalidade, a ocupação, a etnia, o estado migratório, a história obstétrica e o consumo de álcool durante o 1º trimestre de gestação. Estes resultados são semelhantes aos descritos noutros estudos, nomeadamente, o facto de pertencerem a um grupo etário mais avançado e a minorias étnicas, para além de serem multíparas aumentar a probabilidade de recusarem um exame invasivo.[EN] Data from the Por tuguese Registr y of Congenital Anomalies (RENAC) show that between 2008 and 2010, 2.3% of women with suspected fetal anomaly during pregnancy, and 3.5% between 2011 and 2013 refused to per form invasive tests. This study aims to characterize these women since the literature indicates that maternal factors are related to these decisions. A descriptive, cross-sectional study, was per formed using data repor ted to RENAC between 2008-2013. 7,7% of the pregnant women refused to perform invasive tests. These women had an average of 37.3 years (Min-Max: 18-48, standard deviation = 5.37), 16.2% were not portuguese and 30.8% had no professional activity. The obstetric history revealed that, on average had two previous pregnancies and two previous live births. In 5.5% of the cases, this pregnancy was a result of medically assisted reproduction. Statistically significant association was found between refusal and: age group of the pregnant; the nationality; the occupation; ethnicity; the migratory status; the obstetric history and alcohol consumption during the first trimester of pregnancy. These results are similar to those described in other studies in particular belonging to a more advanced age group, having previous gestations and belonging to ethnic minorities may increase de odd of refusing invasive tests.Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IPRepositório Científico do Instituto Nacional de SaúdeCorreia, SandrinaBraz, PaulaMachado, AusendaRodrigues, Ana PaulaDias, Carlos Matias2016-03-21T17:51:25Z2016-032016-03-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.18/3701porBoletim Epidemiológico Observações. 2016 janeiro-abril;5(15):30-330874-2928info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-20T15:39:59Zoai:repositorio.insa.pt:10400.18/3701Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:38:36.902704Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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