Estudos de Validação do Questionário do Ajustamento Interparental – Versão Pais (QAI – Pais)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/95112 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado Integrado em Psicologia apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação |
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Estudos de Validação do Questionário do Ajustamento Interparental – Versão Pais (QAI – Pais)Validation Studies of the Interparental Adjustment Questionnaire – Parents’ Version (IAQ – Parents)Ajustamento InterparentalCoparentalidadeDivórcio/SeparaçãoConflito InterparentalAvaliação Psicológica ForenseInterparental AdjustmentCoparentingDivorce/SeparationInterparental ConflictForensic Psychological AssessmentDissertação de Mestrado Integrado em Psicologia apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da EducaçãoTal como é amplamente indicado na literatura, o conflito interparental e a falta de articulação, coordenação e cooperação entre figuras parentais têm implicações negativas na relação coparental, no exercício da parentalidade e no ajustamento e bem-estar dos filhos. É, assim, fulcral, que a qualidade do ajustamento interparental seja incluída na avaliação psicológica forense no âmbito dos Processos de Promoção e Proteção e dos Processos de Regulação do Exercício das Responsabilidades Parentais. Considerando a escassez e as limitações, no contexto português, de instrumentos psicométricos que avaliam a qualidade do ajustamento entre os membros da díade parental, este estudo teve como objetivo construir e validar o Questionário do Ajustamento Interparental (QAI), especificamente uma versão para pais (QAI – Pais). Recorrendo a uma amostra da população geral (N = 200), constituída por pais e mães de crianças/adolescentes de idades compreendidas entre os 5 e os 17 anos, o presente estudo procurou aferir as qualidades psicométricas da escala ao nível da fiabilidade (consistência interna) e da validade de construto (análise fatorial exploratória), estabelecer dados descritivos de tendência central e de dispersão, analisar a influência de algumas variáveis sociodemográficas (idade, sexo, escolaridade, estado civil e número de filhos) na perceção da qualidade do ajustamento interparental dos participantes, examinar a associação entre os resultados no QAI – Pais e na DESCA e comparar os resultados que têm por referência o(a) próprio(a) com os que têm por referência a outra figura parental. Os resultados obtidos indicam boas qualidades psicométricas no que se refere à consistência interna (tendo por referência a outra figura parental: α = .952; tendo por referência o(a) próprio(a): α = .943). A análise fatorial exploratória resultou na identificação de uma estrutura fatorial de três fatores (“Cooperação e Suporte”, “Triangulação e Desqualificação” e “Conflito Interparental”) que explicam 45.871% (tendo por referência a outra figura parental) e 51.923% (tendo por referência o(a) próprio(a)) da variância total. Na escala tendo por referência a outra figura parental, o teste t para amostras independentes revelou diferenças estatisticamente significativas para o fator “Conflito Interparental” em função do género (com as mulheres a registarem valores superiores), e para o Total da escala e os fatores “Cooperação e Suporte” e “Triangulação e Desqualificação”, em função do estado civil (maior pontuação por parte dos participantes casados/união de facto). Tendo por referência o(a) próprio(a), registaram-se diferenças estatisticamente significativas para o Total da escala e para o fator “Cooperação e Suporte” em função do estado civil (participantes casados/união de facto registaram valores mais elevados). No teste t para amostras emparelhadas registaram-se diferenças estatisticamente significativas para o Total da escala e para o fator “Cooperação e Suporte” entre os valores obtidos tendo por referência o outro e o(a) próprio(a), com valores superiores quando os participantes respondiam em relação a si.As it is widely indicated in the literature, interparental conflict as well as the lack of articulation, coordination and cooperation between parental figures have negative implications for the coparenting relationship, parenting and the adjustment and well-being of children. For this reason, it becomes crucial that the quality of interparental adjustment is included in forensic psychological assessments of parental capacity, within the scope Child Protection Cases and Child Custody Cases. Considering the shortage and limitations, in the Portuguese context, of psychometric instruments that assess the quality of adjustment among the members of the parental dyad, this study aimed to build and validate the “Interparental Adjustment Questionnaire (IAQ)”, specifically a version for parents (IAQ – Parents).Using a sample of the general population (N = 200), consisting of fathers and mothers of children/adolescents aged between 5 and 17, the present study aimed to assess the psychometric qualities of the scale, in particular, its level of precision (internal consistency) and construct validity (exploratory factor analysis), establish descriptive data of central tendency and dispersion, analyse the influence of some sociodemographic variables (age, gender, education, marital status and number of children) in the perception of the quality of interparental adjustment of the participants, examine the association between the results obtained in IAQ – Parents and in DESCA, and to compare the results regarding oneself with those regarding the other parental figure.The results obtained indicate good psychometric qualities regarding internal consistency (regarding the other parental figure: α = .952; regarding oneself: α = .943). The exploratory factor analysis resulted in the identification of a factorial structure consisting of three factors ("Cooperation and Support", "Triangulation and Disqualification" and "Interparental Conflict") that explain 45,871% (regarding the other parental figure) and 51,923% (regarding oneself) of the variance’s total. On the scale regarding the other parental figure, the t-test for independent samples revealed statistically significant differences according to gender for the “Interparental Conflict” factor (with women registering higher values), and for the scale’s Total and the “Cooperation and Support” and “Triangulation and Disqualification” factors, depending on marital status (higher score by married participants/non-married couples). The scale regarding oneself registered statistically significant differences for the scale’s Total and for the “Cooperation and Support” factor, depending on the marital status (married participants/non-married couples registered higher values). In the t test for paired samples, there were statistically significant differences between the values obtained in the scale regarding the other parental figure and the scale regarding oneself for the scale’s Total and for the “Cooperation and Support” factor, with higher values when the participants responded in relation to themselves.2021-02-112027-02-10T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/95112http://hdl.handle.net/10316/95112TID:202734900porFerreira, Sara Filipa de Jesusinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-10-27T11:01:05Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/95112Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:13:41.497999Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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