Práticas de Rastreio e Tratamento da Retinopatia da Prematuridade em Portugal
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.48560/rspo.21833 |
Resumo: | OBJETIVOS: O rastreio e tratamento da retinopatia da prematuridade (ROP) varia significa-tivamente entre unidades hospitalares. O objetivo deste estudo é sintetizar as práticas atuais no rastreio, diagnóstico e tratamento da ROP em Portugal, MATERIAL E MÉTODOS: Os oftalmologistas portugueses com prática no rastreio de ROP foram con-vidados a preencher um questionário online anónimo relacionado com o rastreio, tratamento e aplicação da telemedicina (n=26). RESULTADOS:A maioria dos participantes rastreia ROP se ≤ 32 semanas de idade gestacional ou ≤ 1500 g de peso ao nascimento ou um estado clínico instável, iniciando às 4 semanas de idade cronológica ou 31 semanas de idade gestacional, utilizando fenilefrina a 2,5% + tropicamida a 0,5% e com oftalmoscopia indire-ta. Após o diagnóstico de ROP tipo 1, o tratamento é realizado pelo próprio inquirido em 46,2% dos casos. O tratamento inicial para ROP tipo 1 é injeção intravítrea de anti-VEGF se ROP zona I ou fotocoagulação laser se ROP zona II em 65,2%. A maioria não reportou complicações secundárias ao laser ou à injeção de anti-VEGF. A maioria reconhece a utilidade da telemedicina no rastreio da ROP, com a aplicação de um sistema ocular digital, realizado por oftalmologistas e revisto num centro especializado. CONCLUSÃO:A maioria dos oftalmologistas inquiridos utilizam um critério mais inclusivo de idade gestacional para rastrear ROP, utilizando mais frequentemente oftalmoscopia binocular indireta. O tipo de tratamento da ROP tipo 1 está dependente da zona de ROP na maioria dos casos. O rastreio por telemedicina é uma opção viável para a maioria dos inquiridos. |
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Práticas de Rastreio e Tratamento da Retinopatia da Prematuridade em PortugalPráticas de Rastreio e Tratamento da Retinopatia da Prematuridade em PortugalArtigos OriginaisOBJETIVOS: O rastreio e tratamento da retinopatia da prematuridade (ROP) varia significa-tivamente entre unidades hospitalares. O objetivo deste estudo é sintetizar as práticas atuais no rastreio, diagnóstico e tratamento da ROP em Portugal, MATERIAL E MÉTODOS: Os oftalmologistas portugueses com prática no rastreio de ROP foram con-vidados a preencher um questionário online anónimo relacionado com o rastreio, tratamento e aplicação da telemedicina (n=26). RESULTADOS:A maioria dos participantes rastreia ROP se ≤ 32 semanas de idade gestacional ou ≤ 1500 g de peso ao nascimento ou um estado clínico instável, iniciando às 4 semanas de idade cronológica ou 31 semanas de idade gestacional, utilizando fenilefrina a 2,5% + tropicamida a 0,5% e com oftalmoscopia indire-ta. Após o diagnóstico de ROP tipo 1, o tratamento é realizado pelo próprio inquirido em 46,2% dos casos. O tratamento inicial para ROP tipo 1 é injeção intravítrea de anti-VEGF se ROP zona I ou fotocoagulação laser se ROP zona II em 65,2%. A maioria não reportou complicações secundárias ao laser ou à injeção de anti-VEGF. A maioria reconhece a utilidade da telemedicina no rastreio da ROP, com a aplicação de um sistema ocular digital, realizado por oftalmologistas e revisto num centro especializado. CONCLUSÃO:A maioria dos oftalmologistas inquiridos utilizam um critério mais inclusivo de idade gestacional para rastrear ROP, utilizando mais frequentemente oftalmoscopia binocular indireta. O tipo de tratamento da ROP tipo 1 está dependente da zona de ROP na maioria dos casos. O rastreio por telemedicina é uma opção viável para a maioria dos inquiridos.INTRODUCTION: The screening and treatment of retinopathy of prematurity (ROP) may vary significantly between providers. The aim of the study is to determine preferred practices in screening, diagnosis and treatment of ROP. MATERIAL AND METHODS: Portuguese ophthalmologists that perform ROP screening were invited to complete an electronic anonymous questionnaire regarding screening, treatment and the use of telemedicine (n=26). RESULTS:In 76.9% of the responders, ROP screening is made if ≤ 32 weeks of gestational age or ≤ 1500 g of birth weight or if > 32 weeks / > 1500 g with an unstable clinical state, starting at 4 weeks’ chronologic age or at a corrected gestational age of 31 weeks in 65.4%, using topical 2.5% phenylephrine + 0.5% tropicamide and binocular indirect ophthalmoscopy in 84.6%. After the diagnosis of type 1 ROP, 46.2% performed the treatment. The initial treatment for type 1 ROP was anti-VEGF intravitreal injection if ROP in zone I and laser photocoagulation if ROP zone II in 65.2%. No complications were reported in 72.2% of laser treatments and in 73.3% of anti-VEGF injections. The use of telemedicine for ROP screening is considered to be helpful by 88.5%. CONCLUSION:Most Portuguese ophthalmologists use a more inclusive criteria of gestational age to screen ROP and mostly perform it with a binocular indirect ophthalmoscope. The treatment of choice for type 1 ROP is mostly dependent on the zone of ROP. Screening of ROP with teleme-dicine seems a reliable option for most ophthalmologists.Ajnet2021-03-31T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.48560/rspo.21833por1646-69501646-6950Vieira, Maria JoãoMiranda, VascoParreira, RicardoMaia, SofiaCaiado, FilipaMenéres, PedroSousa, João Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-22T17:06:13Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/21833Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:01:45.225171Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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