Os cartazes americanos dos anos 60: consumíveis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Andreia Ferreira da
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/1443
Resumo: No Pós Segunda Guerra Mundial a cultura norte americana sofria grandes transformações nas décadas de 50 e 60 ao nível da economia, cultura, arte, política, princípios e preconceitos. Surge então uma cultura contraditória adoptada pelos apelidados jovens dos "sixties", a "contracultura", que transformava a publicidade americana e a própria sociedade, alterando valores, atitudes e ideais. A indústria publicitária americana atingia nesta década o seu apogeu, auxiliada pelo crescimento económico e, consequentemente, pelo consumismo. O terreno publicitário respirava sucesso e as agências de publicidade, em plena "Madison Avenue" ou "Avenida da Publicidade", acabavam por surgir dando vida a produtos que necessitavam de ser vistos e adquiridos. Os cartazes de consumíveis, e com eles a publicidade em geral, mudavam a sua estratégia de abordagem ao consumidor adoptando agora um discurso persuasivo, uma concepção revolucionária e inovadora que conotava estes cartazes de um senso de humor peculiar, por vezes irónico. Estes elementos conjugados originaram na década de 60 um cenário grandioso e glorioso na criação de cartazes publicitários em geral, e de consumíveis em particular, numa época designada de “Golden Age” ou Idade de Ouro na história da publicidade. O percurso do cartaz começou em 1870 com o movimento artístico da Arte Nova mas foi evoluindo para atingir um fim concreto – deixou de ser exclusivamente uma obra artística aliada à pintura para se transformar num cartaz publicitário que tinha como função promover um determinado produto. Esta consagração e ascendência do cartaz à sua representação quotidiana permitiram que a nossa investigação, apesar de centrada no tema "consumíveis" nos cartazes americanos dos anos 60, o apresente como pioneiro dos suportes publicitários e um dos mais importantes da actualidade.
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