Lisboa e o rio: Uma proposta multinível como elemento regulador entre a cidade e a frente ribeirinha
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/23969 |
Resumo: | O Aterro da Boavista é o resultado de consequentes aterros sobre a antiga Praia da Boavista que remotam aos inícios do século XIX. Desde a realização do mesmo para fins portuários, que a ligação da cidade com o rio sofreu uma forte descontinuidade. Isto é, as grandes infrestruturas industriais, com destaque particular para a linha de caminho de ferro, não só se tornaram uma forte barreira visual, mas também física, mudando de forma radical as vivências do lugar. No segundo quartel do século XX, esta situação agravou-se devido ao processo de desindustrialização, em que os edifícios industriais ficaram ao abandono, permanecendo a linha férroviária em direção a Cascais. Este processo gerou um grande vazio urbano sem função na faixa do aterro, entre o rio e a linha férrea. Em pleno século XXI, é clara a identificação de dois problemas: o fenómeno da subida do nível médio das águas do mar, que em 2100, segundo João Pedro Costa (2013), poderá vir a subir até um metro e meio, que ao suceder-se trará efeitos desvastadores para este lugar. E uma segunda: a presença de barreiras físicas, como é o caso da linha de comboio e da Avenida 24 de Julho, e topográficas, que é o caso da diferença de cota entre a cidade consolidada e o Aterro da Boavista. É desta forma, que se propõe um desenho urbano e uma solução multinivelada de rua elevada para Frente Ribeirinha que responda ao problema da súbida do nível médio da água do mar. Sendo que esta última tem uma segunda função que é ser o elemento regulador entre a cidade consolidada e a Frente Ribeirinha. |
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