PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO CISTERCIENSE E SUA INTEGRAÇÃO NA PAISAGEM

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tereno, Maria do Céu Simões
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Pereira, Marízia Clara Menezes Dias, Tereno, António Vitorino Simões
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/8324
Resumo: A Ordem de Cister teve uma importância muito significativa no desenvolvimento do território nacional, desde a sua fundação, que ficou a dever-se a D. Afonso Henriques. Este monarca doou aos monges de Cister vastos terrenos na região das Beiras, para que aí pudessem fundar o seu mosteiro. Tratava-se de uma região pouco povoada em terrenos recém-conquistados, e que importava povoar e tornar produtiva. O papel dos monges de Cister foi fundamental, não apenas pelos edifícios de carácter religioso que nos legaram, e muitos dos quais são ainda património monumental valioso, mas também pelo seu saber no âmbito do desenvolvimento rural que promoveram através de granjas e quintas, fundadas no território referido, que posteriormente se desenvolveram e estiveram na génese de algumas localidades. Propusemo-nos neste trabalho, estudar os vestígios deixados pelos monges desta ordem, quer na arquitectura de maior relevância, os mosteiros, e também no âmbito das construções/estruturas rurais que realizaram para servir de suporte ás actividades desenvolvidas na agricultura. Assim, irão estudar-se as estruturas arquitectónicas de carácter agrícola na Região das Beiras. Por se tratar de construções/estruturas menos relevantes, e portanto passíveis de terem sido menos bem conservadas do que os edifícios religiosos, cujo uso se manteve sempre ao longo dos tempos, infere-se que em muitos casos poderemos depararmo-nos apenas com alguns vestígios. No entanto, parece-nos de interesse fazer o estudo e levantamento do que for possível encontrar, e procurar definir, a existência de uma tipologia espacial e construtiva, tal como ocorria na construção dos mosteiros. Simultaneamente estudar-se-á a integração de todas as estruturas referidas nas paisagens circundantes, bem como a razão da escolha dos locais seleccionados.
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