Pela encarnação da sociologia da juventude
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/11128 |
Resumo: | As transições no curso da vida têm uma visibilidade imediata na leitura social do corpo. A «juventude» ou a «idade jovem», enquanto fase da vida, é de fato um tempo socialmente construído, porém codificado no corpo. Uma fase de transição que dura cada vez mais tempo e que se tenta que perdure, considerando as atuais promessas mercantis de juvenilização dos corpos. Em última instância, é-se jovem quando se começa a parecê-lo, e transpõe-se a condição juvenil quando se deixa de (conseguir) transparecê-lo. Há, efetivamente, normatividades que enquadram a figura do jovem, em grande medida estabelecidas com base em critérios de ordem corporal. O «corpo jovem» constitui uma figura de referência e de reverência para as mais velhas gerações, sendo um corpo celebrado em visuais, movimentos e sensações entre as gerações mais jovens, em que prazeres se misturam com riscos. Partindo de uma sistematização dos estudos de natureza sociológica, produzidos em Portugal em torno de questões concernentes ao corpo e à sua relação com os jovens, pretende-se, neste artigo, perceber o poder heurístico desse «novo» objeto nos estudos de juventude, em termos teóricos e metodológicos. |
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Pela encarnação da sociologia da juventudeFor the embodiment of sociology of youthAs transições no curso da vida têm uma visibilidade imediata na leitura social do corpo. A «juventude» ou a «idade jovem», enquanto fase da vida, é de fato um tempo socialmente construído, porém codificado no corpo. Uma fase de transição que dura cada vez mais tempo e que se tenta que perdure, considerando as atuais promessas mercantis de juvenilização dos corpos. Em última instância, é-se jovem quando se começa a parecê-lo, e transpõe-se a condição juvenil quando se deixa de (conseguir) transparecê-lo. Há, efetivamente, normatividades que enquadram a figura do jovem, em grande medida estabelecidas com base em critérios de ordem corporal. O «corpo jovem» constitui uma figura de referência e de reverência para as mais velhas gerações, sendo um corpo celebrado em visuais, movimentos e sensações entre as gerações mais jovens, em que prazeres se misturam com riscos. Partindo de uma sistematização dos estudos de natureza sociológica, produzidos em Portugal em torno de questões concernentes ao corpo e à sua relação com os jovens, pretende-se, neste artigo, perceber o poder heurístico desse «novo» objeto nos estudos de juventude, em termos teóricos e metodológicos.Repositório da Universidade de LisboaFerreira, Vítor Sérgio2014-06-04T15:44:13Z20092009-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/11128porFerreira, V. S. (2009). Pela encarnação da sociologia da juventude. IARA - Revista de Moda, Cultura e Arte Vol. 2, 2, 164-201info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:57:05Zoai:repositorio.ul.pt:10451/11128Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:34:54.478029Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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