Pela encarnação da sociologia da juventude

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Vítor Sérgio
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/11128
Resumo: As transições no curso da vida têm uma visibilidade imediata na leitura social do corpo. A «juventude» ou a «idade jovem», enquanto fase da vida, é de fato um tempo socialmente construído, porém codificado no corpo. Uma fase de transição que dura cada vez mais tempo e que se tenta que perdure, considerando as atuais promessas mercantis de juvenilização dos corpos. Em última instância, é-se jovem quando se começa a parecê-lo, e transpõe-se a condição juvenil quando se deixa de (conseguir) transparecê-lo. Há, efetivamente, normatividades que enquadram a figura do jovem, em grande medida estabelecidas com base em critérios de ordem corporal. O «corpo jovem» constitui uma figura de referência e de reverência para as mais velhas gerações, sendo um corpo celebrado em visuais, movimentos e sensações entre as gerações mais jovens, em que prazeres se misturam com riscos. Partindo de uma sistematização dos estudos de natureza sociológica, produzidos em Portugal em torno de questões concernentes ao corpo e à sua relação com os jovens, pretende-se, neste artigo, perceber o poder heurístico desse «novo» objeto nos estudos de juventude, em termos teóricos e metodológicos.
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