Masculino e feminino: Alguns aspectos da perspectiva psicanalítica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.14417/ap.448 |
Resumo: | Classicamente, na teoria Psicanalítica, masculino e feminino só são percebidos após as posições activo//passivo e fálico/castrado, que seriam a base da construçãoda identidade sexual. Hoje em dia sabemos que estes aspectos são apenas uma parte da sua definição. O conhecimento das diferenças sexuais é precoce e as vicissitudes da vida pulsional, ocorridas na relação, fixam a identidade ao longo do processo de desenvolvimento. As perspectivas mais actuais da psicologia feminina enfatizam a identidade sexual e de género, imagem corporal e auto-representação, resposta sexual e maternidade empática. Algumas limitações na visão freudiana, relacionam-se quer com aspectos culturais quer com a falta de dados de observações infantis, bem como a ausência do ponto de vista teórico das relações objectais e do ‘self’. Aqueles dados e o desenvolvimento da teoria, acrescentaram muito ao conhecimento psicanalítico, também no que diz respeito à sexualidade masculina, ampliando a perspectiva clássica. É sobre esta evolução teórica que o autor se propõe reflectir. |
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Masculino e feminino: Alguns aspectos da perspectiva psicanalíticaIdentidade sexual; psicanálise; masculino; femininoClassicamente, na teoria Psicanalítica, masculino e feminino só são percebidos após as posições activo//passivo e fálico/castrado, que seriam a base da construçãoda identidade sexual. Hoje em dia sabemos que estes aspectos são apenas uma parte da sua definição. O conhecimento das diferenças sexuais é precoce e as vicissitudes da vida pulsional, ocorridas na relação, fixam a identidade ao longo do processo de desenvolvimento. As perspectivas mais actuais da psicologia feminina enfatizam a identidade sexual e de género, imagem corporal e auto-representação, resposta sexual e maternidade empática. Algumas limitações na visão freudiana, relacionam-se quer com aspectos culturais quer com a falta de dados de observações infantis, bem como a ausência do ponto de vista teórico das relações objectais e do ‘self’. Aqueles dados e o desenvolvimento da teoria, acrescentaram muito ao conhecimento psicanalítico, também no que diz respeito à sexualidade masculina, ampliando a perspectiva clássica. É sobre esta evolução teórica que o autor se propõe reflectir.ISPA - Instituto Universitário2012-12-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.14417/ap.448https://doi.org/10.14417/ap.448Análise Psicológica; Vol 25, No 3 (2007); 331-342Análise Psicológica; Vol 25, No 3 (2007); 331-3421646-60200870-8231reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/448http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/448/pdfAfonso, Joséinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-05-11T10:21:23Zoai:ojs.localhost:article/448Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:51:34.079030Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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