Resiliência na adolescência : género e a idade fazem a diferença?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/38061 |
Resumo: | The goal of this study was to analyze the relationship between a group resilience associated resources in a group of Portuguese adolescents as well as with gender and age. A total of 5695 adolescents attending the 8th, 10th and 12th grades enrolled in the HBSC 2018 study, with a mean age of 15,46 years old (SD = 1,80), 53,9% female, who responded to a resilience scale of internal resources. The various features associated with resilience have moderate to strong correlations with each other. For all resources, the values obtained are at medium-high levels. Girls have significantly higher values in empathy, problem solving, and goals and aspirations, while boys have higher self-efficacy values. Older adolescents, compared to younger ones, have higher values of empathy and goals and aspirations. The results obtained highlight the cumulative effect of protection and the importance of factors such as gender and age in understanding adolescence resilience. Portuguese adolescents have, in general, good levels of internal resources associated with resilience. It is, however, important to develop resilience-promoting programs, bearing in mind that resources associated with resilience are acquired and aggregated over a lifetime, and that more vulnerable groups exposed to more adversity will find it more difficult to trigger this process. |
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Resiliência na adolescência : género e a idade fazem a diferença?Resilience associated factorsGenderAgeThe goal of this study was to analyze the relationship between a group resilience associated resources in a group of Portuguese adolescents as well as with gender and age. A total of 5695 adolescents attending the 8th, 10th and 12th grades enrolled in the HBSC 2018 study, with a mean age of 15,46 years old (SD = 1,80), 53,9% female, who responded to a resilience scale of internal resources. The various features associated with resilience have moderate to strong correlations with each other. For all resources, the values obtained are at medium-high levels. Girls have significantly higher values in empathy, problem solving, and goals and aspirations, while boys have higher self-efficacy values. Older adolescents, compared to younger ones, have higher values of empathy and goals and aspirations. The results obtained highlight the cumulative effect of protection and the importance of factors such as gender and age in understanding adolescence resilience. Portuguese adolescents have, in general, good levels of internal resources associated with resilience. It is, however, important to develop resilience-promoting programs, bearing in mind that resources associated with resilience are acquired and aggregated over a lifetime, and that more vulnerable groups exposed to more adversity will find it more difficult to trigger this process.O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre um conjunto de recursos associados à resiliência num grupo de adolescentes portugueses, bem como entre estes recursos e o género e a idade. Participaram neste estudo 5695 alunos dos 8º, 10º e 12º anos de escolaridade, participantes do estudo HBSC 2018, com uma média de idades de 15,46 anos (DP=1,80), 53,9% do género feminino, que responderam a uma escala de recursos internos de resiliência. Os vários recursos associados à resiliência apresentam correlações moderadas a fortes entre si. Para todos os recursos, os valores obtidos encontram-se em níveis médios-altos. As meninas apresentam valores significativamente mais elevados na empatia, resolução de problemas e objetivos e aspirações, enquanto que os rapazes apresentam valores mais elevados na autoeficácia. Os adolescentes mais velhos, comparativamente com os mais novos, apresentam valores mais elevados de empatia e objetivos e aspirações. Os resultados obtidos salientam o efeito cumulativo da proteção e a importância de fatores como o género e a idade na compreensão da resiliência na adolescência. Os adolescentes portugueses apresentam, de um modo geral, bons níveis de recursos internos associados à resiliência. É, no entanto, importante desenvolver programas promotores de resiliência tendo em atenção que os recursos associados à resiliência se adquirem e agregam ao longo da vida e que grupos mais vulneráveis e expostos a mais adversidades terão mais dificuldade em acionar este mesmo processo.Anabela Santos é apoiada pela Bolsa FCT (SFRH/ BD/126304/2016). Lúcia Canha é apoiada pela Bolsa FCT (SFRH/BPD/117639/2016).Universidade Lusíada EditoraRepositório da Universidade de LisboaSimões, CelesteSantos, Anabela CaetanoCanha, LúciaMatos, Margarida Gaspar de2019-05-07T15:04:03Z20192019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/38061porRPCA • 10:1 (2019) | JCAP • 10:1 (2019)1647-4120info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:35:35Zoai:repositorio.ul.pt:10451/38061Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:51:59.516338Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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