Expansão da área foliar e acumulação de matéria seca durante o estabelecimento do girassol (Helianthus annuus l.) em dois tipos de solos, a diferentes temperaturas e teores de humidade
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/7891 |
Resumo: | O estabelecimento de uma cultura determina em larga escala a sua produtividade e é, em grande medida, controlado pela temperatura e pela humidade do solo. Um rápido crescimento foliar e uma rápida acumulação de matéria seca são fundamentais para um estabelecimento adequado. O crescimento foliar e a acumulação de matéria seca durante o estabelecimento do girassol (Helianthus annuus L.) foram estudados em função da temperatura e do teor de água em dois solos diferentes, um Pmg (Évora) e um Cb (Lisboa), entre Novembro de 1993 e Novembro de 1996. Os dados foram analisados com base no conceito de tempo térmico. A temperatura do solo foi medida a 2 e 4 cm de profundidade com termopares, a temperatura do ar medida com um psicrómetro ventilado e a humidade do solo avaliada pelo método gravimétrico. A área foliar foi estimada a partir da medição do comprimento e da largura de cada folha (método não-destrutivo). A acumulação de matéria seca foi avaliada pela pesagem da parte aérea das plântulas após secagem em estufa a 65ºC. Em condições hídricas favoráveis, a área foliar durante o estabelecimento do girassol aumenta linearmente com a temperatura acumulada (a partir da temperatura-base obtida para a produção de folhas em cada um dos solos). Ao invés, a relação entre a acumulação de matéria seca e a temperatura acumulada é exponencial. Baixos teores de humidade no solo afectaram negativamente o crescimento foliar e a acumulação de matéria seca, sobretudo quando ocorreram antes da emergência das plântulas. O tipo de solo influencia significativamente o crescimento foliar e a acumulação de matéria seca do girassol mas não parece influenciar o início da expansão foliar. |
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Expansão da área foliar e acumulação de matéria seca durante o estabelecimento do girassol (Helianthus annuus l.) em dois tipos de solos, a diferentes temperaturas e teores de humidadeExpansão foliaracumulação de matéria secatemperatura do solohumidade do sologirassolO estabelecimento de uma cultura determina em larga escala a sua produtividade e é, em grande medida, controlado pela temperatura e pela humidade do solo. Um rápido crescimento foliar e uma rápida acumulação de matéria seca são fundamentais para um estabelecimento adequado. O crescimento foliar e a acumulação de matéria seca durante o estabelecimento do girassol (Helianthus annuus L.) foram estudados em função da temperatura e do teor de água em dois solos diferentes, um Pmg (Évora) e um Cb (Lisboa), entre Novembro de 1993 e Novembro de 1996. Os dados foram analisados com base no conceito de tempo térmico. A temperatura do solo foi medida a 2 e 4 cm de profundidade com termopares, a temperatura do ar medida com um psicrómetro ventilado e a humidade do solo avaliada pelo método gravimétrico. A área foliar foi estimada a partir da medição do comprimento e da largura de cada folha (método não-destrutivo). A acumulação de matéria seca foi avaliada pela pesagem da parte aérea das plântulas após secagem em estufa a 65ºC. Em condições hídricas favoráveis, a área foliar durante o estabelecimento do girassol aumenta linearmente com a temperatura acumulada (a partir da temperatura-base obtida para a produção de folhas em cada um dos solos). Ao invés, a relação entre a acumulação de matéria seca e a temperatura acumulada é exponencial. Baixos teores de humidade no solo afectaram negativamente o crescimento foliar e a acumulação de matéria seca, sobretudo quando ocorreram antes da emergência das plântulas. O tipo de solo influencia significativamente o crescimento foliar e a acumulação de matéria seca do girassol mas não parece influenciar o início da expansão foliar.ICAM2013-01-29T12:50:29Z2013-01-292005-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://hdl.handle.net/10174/7891http://hdl.handle.net/10174/7891porAndrade, J. , Abreu, F. 2005 - Expansão da área foliar e acumulação de matéria seca durante o estabelecimento do girassol (Helianthus annuus l.) em dois tipos de solos, a diferentes temperaturas e teores de humidade. In ICAM (ed) “Livro de resumos das jornadas científicas ICAM 2005, Évora, 15-16 de Dezembro de 2005. DL. 236245/05UE, Évoranaonaosimzalex@uevora.ptfgabreu@isa.utl.pt585Andrade, JoséAbreu, Franciscoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T18:48:26Zoai:dspace.uevora.pt:10174/7891Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:02:18.070145Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O estabelecimento de uma cultura determina em larga escala a sua produtividade e é, em grande medida, controlado pela temperatura e pela humidade do solo. Um rápido crescimento foliar e uma rápida acumulação de matéria seca são fundamentais para um estabelecimento adequado. O crescimento foliar e a acumulação de matéria seca durante o estabelecimento do girassol (Helianthus annuus L.) foram estudados em função da temperatura e do teor de água em dois solos diferentes, um Pmg (Évora) e um Cb (Lisboa), entre Novembro de 1993 e Novembro de 1996. Os dados foram analisados com base no conceito de tempo térmico. A temperatura do solo foi medida a 2 e 4 cm de profundidade com termopares, a temperatura do ar medida com um psicrómetro ventilado e a humidade do solo avaliada pelo método gravimétrico. A área foliar foi estimada a partir da medição do comprimento e da largura de cada folha (método não-destrutivo). A acumulação de matéria seca foi avaliada pela pesagem da parte aérea das plântulas após secagem em estufa a 65ºC. Em condições hídricas favoráveis, a área foliar durante o estabelecimento do girassol aumenta linearmente com a temperatura acumulada (a partir da temperatura-base obtida para a produção de folhas em cada um dos solos). Ao invés, a relação entre a acumulação de matéria seca e a temperatura acumulada é exponencial. Baixos teores de humidade no solo afectaram negativamente o crescimento foliar e a acumulação de matéria seca, sobretudo quando ocorreram antes da emergência das plântulas. O tipo de solo influencia significativamente o crescimento foliar e a acumulação de matéria seca do girassol mas não parece influenciar o início da expansão foliar. |
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