Fatores de risco da (re-)incidência de brucelose em pequenos ruminantes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/9211 |
Resumo: | A brucelose dos pequenos ruminantes é uma zoonose com impacto em Portugal, traduzindo- -se em perdas económicas significativas, tanto para os produtores como para o país. A região de Trás-os-Montes e particularmente o concelho de Vinhais continuam com valores de prevalência e incidência da doença superiores à média nacional. Este trabalho teve como objetivo determinar quais os principais fatores de risco responsáveis pela elevada prevalência e incidência da doença na região entre o período de 2014 e 2017. Foi realizado um inquérito epidemiológico a 44 explorações, 25 das quais identificadas como reincidentes e/ou de maior seroprevalência e as restantes 19 sem historial de brucelose pelo menos desde de 2006 (grupo controlo). De acordo com a análise logística multivariada (P < 0.001), a não reposição dos efetivos com animais vacinados com a vacina Rev 1 (odds ratio = 18.47; P = 0.002), a ocorrência de mais de 50% dos partos em pastos ou caminhos (odds ratio = 24.17; P = 0.001) e a ausência de explorações vizinhas indemnes de brucelose (odds ratio = 7.79; P = 0.01) foram determinantes para a perpetuação da doença no período em estudo. Conclui-se que a vacinação dos jovens animais e o controlo dos partos, e dos anexos placentários, em zonas comuns ou abertas são práticas a considerar prioritárias para a erradicação da brucelose nesta unidade epidemiológica. |
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A brucelose dos pequenos ruminantes é uma zoonose com impacto em Portugal, traduzindo- -se em perdas económicas significativas, tanto para os produtores como para o país. A região de Trás-os-Montes e particularmente o concelho de Vinhais continuam com valores de prevalência e incidência da doença superiores à média nacional. Este trabalho teve como objetivo determinar quais os principais fatores de risco responsáveis pela elevada prevalência e incidência da doença na região entre o período de 2014 e 2017. Foi realizado um inquérito epidemiológico a 44 explorações, 25 das quais identificadas como reincidentes e/ou de maior seroprevalência e as restantes 19 sem historial de brucelose pelo menos desde de 2006 (grupo controlo). De acordo com a análise logística multivariada (P < 0.001), a não reposição dos efetivos com animais vacinados com a vacina Rev 1 (odds ratio = 18.47; P = 0.002), a ocorrência de mais de 50% dos partos em pastos ou caminhos (odds ratio = 24.17; P = 0.001) e a ausência de explorações vizinhas indemnes de brucelose (odds ratio = 7.79; P = 0.01) foram determinantes para a perpetuação da doença no período em estudo. Conclui-se que a vacinação dos jovens animais e o controlo dos partos, e dos anexos placentários, em zonas comuns ou abertas são práticas a considerar prioritárias para a erradicação da brucelose nesta unidade epidemiológica. |
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