O impacto da pandemia da COVID-19 nas mulheres jornalistas portuguesas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/143475 |
Resumo: | Tendencialmente, as crises são geradoras de um agudizar do fosso de desigualdades sociais, incluindo as desigualdades de género. Porém, são vários os dados que apontam que a pandemia da covid-19 teve um peso significativamente maior, a vários níveis, sejam eles sociais, económico-financeiros e psicológicos, sob as mulheres à volta do globo e de vários setores profissionais. Por sua vez, o jornalismo é um dos campos que nunca parou a sua atividade durante a pandemia, tendo-se verificado até um aumento exponencial da produção jornalística dada a necessidade de informação sobre um vírus desconhecido. Em simultâneo, muitos jornalistas se depararam com um deterioramento das condições laborais e atropelos aos seus direitos, principalmente com a instituição do regime de teletrabalho. Este relatório de estágio pretende perceber assim que tipo de impactos é que a pandemia da COVID-19 pode ter tido nas vidas dos jornalistas portugueses, tentando ainda dissecar se as profissionais do sexo feminino da área poderão ter tido uma experiência mais penosa do que os colegas do sexo oposto. Para tal, conduziu-se uma investigação através da divulgação de um inquérito entre profissionais do meio e a realização de entrevistas junto de elementos do PÚBLICO. Tendo em conta as perceções e testemunhos pessoais a que tivemos acesso, conclui-se que as jornalistas portuguesas sofreram uma maior pressão laboral, um aumento e desregulação da carga horária, mais problemas a nível psicológico e uma maior dificuldade em conciliar as responsabilidades da vida pessoal e profissional. |
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