The case for Economic and Monetary Union : Europe and Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Torres, Francisco
Data de Publicação: 1998
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/1520
Resumo: Apesar das diferenças nas estruturas produtivas dos vários participantes na moeda única, uma maior integração económica poderá reduzir a sua vulnerabilidade a choques assimétricos. Por outro lado, embora a mobilidade do trabalho seja baixa na Europa, os salários respondem rapidamente aos movimentos de preços; nalguns países, como por exemplo em Portugal, a elasticidade dos salários ao desemprego é elevada. Portugal deve por isso reduzir as suas fraquezas estruturais na união monetária em vez de ficar à espera de mais fundos estruturais, um fundo para transferências automáticas ou ajustamentos cambiais. No longo prazo o BCE só será democraticamente responsabilizável uma responsabilização demasiadamente informal - o que acontece quando as instituições não são à prova de renegociação - não garante uma reforma duradoura. Para assegurar a independência da política monetária do ciclo político-eleitoral garantindo a sua responsabilização democrática, o Parlamento Europeu deve exercer o papel de "Principal" da "Agência" BCE. Como na maioria dos países da UE, o desafio da UEM para Portugal funcionou como um mecanismo de estabilização económica e uma condição necessária para outras reformas estruturais e para um desenvolvimento sustentado. O objectivo da moeda única criou por outro lado o consenso necessário para ultrapassar interesses específicos na prossecução do bem-estar económico e social. Esse consenso demorou muito tempo a construir mas parece agora amadurecido no que respeita quer à união monetária quer a todo o processo de integração europeia.
id RCAP_88d65b741c1b7b3d84208c9cc1e8cae4
oai_identifier_str oai:comum.rcaap.pt:10400.26/1520
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling The case for Economic and Monetary Union : Europe and PortugalIntegração europeiaPolítica económicaUE (a partir de 1993)UEMPortugalApesar das diferenças nas estruturas produtivas dos vários participantes na moeda única, uma maior integração económica poderá reduzir a sua vulnerabilidade a choques assimétricos. Por outro lado, embora a mobilidade do trabalho seja baixa na Europa, os salários respondem rapidamente aos movimentos de preços; nalguns países, como por exemplo em Portugal, a elasticidade dos salários ao desemprego é elevada. Portugal deve por isso reduzir as suas fraquezas estruturais na união monetária em vez de ficar à espera de mais fundos estruturais, um fundo para transferências automáticas ou ajustamentos cambiais. No longo prazo o BCE só será democraticamente responsabilizável uma responsabilização demasiadamente informal - o que acontece quando as instituições não são à prova de renegociação - não garante uma reforma duradoura. Para assegurar a independência da política monetária do ciclo político-eleitoral garantindo a sua responsabilização democrática, o Parlamento Europeu deve exercer o papel de "Principal" da "Agência" BCE. Como na maioria dos países da UE, o desafio da UEM para Portugal funcionou como um mecanismo de estabilização económica e uma condição necessária para outras reformas estruturais e para um desenvolvimento sustentado. O objectivo da moeda única criou por outro lado o consenso necessário para ultrapassar interesses específicos na prossecução do bem-estar económico e social. Esse consenso demorou muito tempo a construir mas parece agora amadurecido no que respeita quer à união monetária quer a todo o processo de integração europeia.Instituto da Defesa NacionalRepositório ComumTorres, Francisco2011-10-26T11:43:59Z19981998-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/1520por0870-757Xinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-07T06:58:43Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/1520Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:36:44.896186Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv The case for Economic and Monetary Union : Europe and Portugal
title The case for Economic and Monetary Union : Europe and Portugal
spellingShingle The case for Economic and Monetary Union : Europe and Portugal
Torres, Francisco
Integração europeia
Política económica
UE (a partir de 1993)
UEM
Portugal
title_short The case for Economic and Monetary Union : Europe and Portugal
title_full The case for Economic and Monetary Union : Europe and Portugal
title_fullStr The case for Economic and Monetary Union : Europe and Portugal
title_full_unstemmed The case for Economic and Monetary Union : Europe and Portugal
title_sort The case for Economic and Monetary Union : Europe and Portugal
author Torres, Francisco
author_facet Torres, Francisco
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório Comum
dc.contributor.author.fl_str_mv Torres, Francisco
dc.subject.por.fl_str_mv Integração europeia
Política económica
UE (a partir de 1993)
UEM
Portugal
topic Integração europeia
Política económica
UE (a partir de 1993)
UEM
Portugal
description Apesar das diferenças nas estruturas produtivas dos vários participantes na moeda única, uma maior integração económica poderá reduzir a sua vulnerabilidade a choques assimétricos. Por outro lado, embora a mobilidade do trabalho seja baixa na Europa, os salários respondem rapidamente aos movimentos de preços; nalguns países, como por exemplo em Portugal, a elasticidade dos salários ao desemprego é elevada. Portugal deve por isso reduzir as suas fraquezas estruturais na união monetária em vez de ficar à espera de mais fundos estruturais, um fundo para transferências automáticas ou ajustamentos cambiais. No longo prazo o BCE só será democraticamente responsabilizável uma responsabilização demasiadamente informal - o que acontece quando as instituições não são à prova de renegociação - não garante uma reforma duradoura. Para assegurar a independência da política monetária do ciclo político-eleitoral garantindo a sua responsabilização democrática, o Parlamento Europeu deve exercer o papel de "Principal" da "Agência" BCE. Como na maioria dos países da UE, o desafio da UEM para Portugal funcionou como um mecanismo de estabilização económica e uma condição necessária para outras reformas estruturais e para um desenvolvimento sustentado. O objectivo da moeda única criou por outro lado o consenso necessário para ultrapassar interesses específicos na prossecução do bem-estar económico e social. Esse consenso demorou muito tempo a construir mas parece agora amadurecido no que respeita quer à união monetária quer a todo o processo de integração europeia.
publishDate 1998
dc.date.none.fl_str_mv 1998
1998-01-01T00:00:00Z
2011-10-26T11:43:59Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.26/1520
url http://hdl.handle.net/10400.26/1520
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 0870-757X
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto da Defesa Nacional
publisher.none.fl_str_mv Instituto da Defesa Nacional
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134931395280896