Perceção dos Enfermeiros militares quanto à sua preparação para atuar em contexto de catástrofe

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Longuinho, Pedro Miguel Castanheira
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=DKE74iJg
Resumo: Os enfermeiros militares sempre se apresentaram como relevantes recursos humanos no planeamento e gestão de situações de catástrofe. Assim, foi desenvolvido um estudo com o objetivo de avaliar a perceção dos enfermeiros militares portugueses sobre a sua preparação para atuarem numa situação de catástrofe. O presente estudo é transversal, descritivo, de abordagem quantitativa, com uma amostra de 149 enfermeiros militares na efetividade de serviço. A recolha de dados foi realizada com recurso a um e-questionário estruturado em duas partes: caraterização sociodemográfica e profissional e escala Disaster Preparedness Evaluation Tool, versão Portuguesa (DPET-PT®). Procurando assim, dar resposta a questão de investigação: ?Qual a perceção dos enfermeiros militares quanto à sua preparação para atuarem em contexto de catástrofe?? Como hipóteses tentamos verificar se existia relação entre a perceção da preparação para atuar em catástrofe e as variáveis: sexo, anos de serviço, experiência previa em Forças Nacionais Destacadas e o facto de possuir formação prévia no âmbito da catástrofe. Em termos de resultados, os enfermeiros militares percecionam a sua preparação para atuar em contexto de catástrofe como moderada. Quando comparados entre eles, verificamos que ser do sexo masculino, enfermeiro especialista, ter recebido formação prévia no âmbito da catástrofe e projeções em Forças Nacionais Destacadas, são indicadores de uma perceção de melhor preparação para atuar em contexto de catástrofe. Como maiores lacunas formativas os inquiridos identificam a área da gestão de catástrofes com agentes biológico e químicos e a gestão de situações de Perturbação Pós-Stress Traumático durante e imediatamente após o evento. Este estudo mostrou ainda que os enfermeiros militares não se consideram devidamente preparados, referindo necessidade de formação e treino.
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