O terrorismo integrista no Norte de África e a situação geoestratégica da Península Ibérica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ventura, João Paulo
Data de Publicação: 1996
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/1568
Resumo: O presente ensaio produz uma retrospectiva da formação do fenómeno integrista islâmico, designadamente em matéria do respectivo desenvolvimento, assinalado nos anos mais recentes. Depois de um breve relance sobre a origem histórica e religiosa do radicalismo islâmico, o autor prossegue com a análise da situação no Médio-Oriente e na Região do Golfo Pérsico. Com a discussão centrada no conflito israelo-árabe, identificaram-se os factores susceptíveis de catalisar a violência terrorista, no quadro de um litígio que se prolonga há várias décadas, sem que se vislumhre solução imediata e definitiva. Em seguida, a implantação do integrismo Islâmico nos países do Norte de África, é passada em revista. A tónica é colocada no balanço das movimentações dos principais grupos armados que praticam o terrorismo urbano. Após uma referência aos restantes países de afirmação do integrismo, o apontamento termina com a análise das condições geoestratégicas - nomeadamente a proximidade geográfica entre a Península Ibérica e o Norte de África - que determinam preocupações. Destacam-se os factores essenciais que caracterizam a potencial ameaça integrista, à segurança da Península Ibérica e da Europa Comunitária. O Terrorismo integrista islâmico é considerado, neste trabalho, como uma séria ameaça à segurança internacional - em especial do mundo ocidental - e são apontadas sugestões com vista à reduçâo da sua zona de influência. Trata-se de um fenómeno simultaneamente religioso e ideológico. Os seus dignitários pretendem impor um determinado culto e conquistar o Poder Político. Para instaurarem Estados islâmicos, suprimirem direitos e liberdades públicas e extinguirem, assim, os regimes democráticos.
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