O paraíso pode esperar: A geração sem memória em Olga Gonçalves
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.12207/6259 |
Resumo: | Confrontada com mudanças sociais profundas no pós-Abril, especificamente de 1980 em diante, a juventude portuguesa inaugura novos modos particulares, mesmo de vanguarda, de sentir e agir em sociedade. Enquanto comunidade, e portadores de uma memória não-oficial, estes jovens são os protagonistas involuntários de uma ruptura geracional de grande impacto em toda a sociedade. O presente estudo parte do trabalho da escritora portuguesa Olga Gonçalves. Nos seus diários ficcionais, analisa-se o processo de auto-biografização e a forma como este discurso se cruza ora com a reconstrução das memórias históricas da juventude portuguesa, ora com a desconstrução de algumas leituras hegemónicas sobre o período pós-revolucionário largamente reproduzidas. |
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