Direitos dos cidadãos em Portugal: conhecimentos e opiniões
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1997 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/839 |
Resumo: | Em Portugal os direitos de cidadania constituem um problema, nomeadamente ao nível das práticas que os consagram. São muitos os exemplos quotidianos de abusos e passividades, de assimetrias e resignações, de alheamentos, de alguma reivindicação e pouca conquista. Sabendo que é nas dinâmicas conflituais que se vai construindo a democracia e sabendo que, entre nós, os sinais são de prepotência (do Estado) e de conformismo (dos cidadãos), há que interrogar a cidadania, as suas concepções e as suas práticas na sociedade portuguesa. Que consciência têm os portugueses dos seus direitos de cidadania? Que conteúdos privilegiam nesses direitos? Que conhecimentos têm das leis? Que práticas desenvolvem para a realização dos seus direitos? Neste artigo damos conta dos resultados de um curto inquérito aplicado às populações da Grande Lisboa e do Grande Porto. |
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Direitos dos cidadãos em Portugal: conhecimentos e opiniõesCidadaniaDireitoEstadoCitizenshipLawStateEm Portugal os direitos de cidadania constituem um problema, nomeadamente ao nível das práticas que os consagram. São muitos os exemplos quotidianos de abusos e passividades, de assimetrias e resignações, de alheamentos, de alguma reivindicação e pouca conquista. Sabendo que é nas dinâmicas conflituais que se vai construindo a democracia e sabendo que, entre nós, os sinais são de prepotência (do Estado) e de conformismo (dos cidadãos), há que interrogar a cidadania, as suas concepções e as suas práticas na sociedade portuguesa. Que consciência têm os portugueses dos seus direitos de cidadania? Que conteúdos privilegiam nesses direitos? Que conhecimentos têm das leis? Que práticas desenvolvem para a realização dos seus direitos? Neste artigo damos conta dos resultados de um curto inquérito aplicado às populações da Grande Lisboa e do Grande Porto.In Portugal, the rights of citizenship are a problem, particularly in terms of the practices which sanction them. There are many everyday examples of abuses and passiveness, asymmetry and resignation, some alienation, some demands and little victory. Knowing that democracy is being constructed in a conflictual dynamic and knowing that here in Portugal there are signs of this in the despotism of the State and conformity of the citizens, questions must be asked about citizenship, and its concepts and practices in Portuguese society. How aware are the Portuguese of their rights as citizens? What aspects of these rights do they emphasise? What knowledge do they have of these rights? Which practices do they use to achieve their rights? In this article we present the results of a short survey of the population of Lisbon and Law Oporto metropolitan areas.Au Portugal, les droits de citoyenneté constituent un problème, notamment au niveau des pratiques qui les consacrent. Nombreux sont les exemples quotidiens d"abus et de passivités, d"asymétries et résignations, d"aliénations, de quelque revendication et peu de conquête. Sachant que c"est dans les dynamiques conflictuelles que se construit la démocratie, et sachant qu"entre nous les signes sont d"abus de pouvoir (de l"État) et de conformisme (des citoyens), il faut questionner la citoyenneté, ses conceptions et ses pratiques dans la société portugaise. Quelle conscience ont les Portugais de leurs droits de citoyenneté? Quels contenus privilégient-ils dans ces droits? Quelle connaissance ont-ils des lois? Quelles pratiques mettent-ils en oeuvre pour la réalisation de leurs droits? Nous rendons compte dans cet article des résultats d"une courte enquête appliquée aux populations des métropoles de Lisbonne et du Porto.En Portugal los derechos de ciudadanía constituyen un problema, sobre todo a nivel de las prácticas que los consagran. Son muchos los ejemplos cotidianos de abusos y pasividades, de asimetrías y resignaciones, de enajenamientos de alguna reivindicación y poca conquista. Sabiendo que es en las dinámicas conflictivas que se va construyendo la democracia y sabiendo que, entre nosotros, las señales son de prepotencia (del Estado) y de conformismo (de los ciudadanos), hay que interrogar a la ciudadanía, cuales son sus concepciones y sus prácticas en la sociedad portuguesa. Que conciencia tienen los portugueses de sus derechos de ciudadanía? Qué contenidos privilegian en esos derechos? Que conocimientos tiene de las leyes? Que prácticas desenvuelven para la realización de sus derechos? En este artículo se da cuenta de los resultados de una pequeña encuesta aplicada a las poblaciones de la Grande Lisboa y del Grande Oporto.CIES-ISCTE / CELTA2008-11-21T11:36:41Z1997-06-01T00:00:00Z1997-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/839por0873-6529Benavente, AnaMendes, HelenaSchmidt, Luísainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:27:42Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/839Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:12:21.389564Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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