Futuros Antecipados. Para uma Sociologia do Risco Genético
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/2288 |
Resumo: | Quando uma doença é definida como genética, imediatamente nos movemos de uma doença individual para uma doença familiar, como no caso de diversos cancros, cujas componentes genéticas já foram identificadas. A ideia de uma doença inteiramente ligada à linhagem viu-se concretizada na prática quotidiana, quando os testes genéticos revelaram as mutações cromossómicas responsáveis por doenças como o cancro, a diabetes ou a hemofilia. Os indivíduos passaram então a ser confrontados com um diagnóstico, que lhes anuncia que são portadores da mutação responsável pela doença - potenciais futuros doentes. Neste livro procurou saber-se como é que os indivíduos geriam, no seu quotidiano, a incerteza associada a um diagnóstico que os define como potenciais futuros doentes (de cancro), quais as estratégias que accionavam para suportarem toda a carga material e simbólica inerente a este diagnóstico (como por exemplo o facto de transmitirem a mutação genética aos seus descendentes), como definiam e redefiniam as suas trajectórias de vida, quais as explicações que elaboravam para darem sentido ao risco genético de cancro que são portadores e como é que experienciavam todas as recomendações de vigilância médica que lhes eram impostas, a partir do momento do diagnóstico. |
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