Morfological and molecular variation of afroablepharus africanus (Gray,1845)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Leonor Brites
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/17524
Resumo: The Guinea Lidless Skink, Afroablepharus africanus (Gray, 1845), occurs in the islands of São Tomé and Príncipe. These islands are known for harbouring an extremely rich biodiversity, with high levels of endemism. Many recent studies have shed lights on the still unknown biodiversity of these islands, resulting in the identification of many cryptic lineages and new species to science. The case of the Guinea Lidless skink has been studied several years ago by Jesus et al. (2007). Based on molecular data, the authors found that each island population belong to different lineages, being considerably divergent. Although, and despite the evidences that both populations were distinct, the authors didn’t attempt any morphological study on it. In this study we will attempt to solve the remaining taxonomic questions through a combination of morphological and molecular techniques, as well as the study of the nomenclatural history of the group. In this study we did different biometric measures as molecular analysis with several members of the specie. Considering the results of the molecular analysis of the specie, we confirmed that these are two different species and because of that we started its description. To do that we had to find what is the natural environment/land of the animal to decide which one of the two populations should keep the original name and which one should be describe as a new specie to Science. Because of the lack of information, we needed to describe a neotype, once that the stability or universality of the name-bearing type were threatened; Variação morfológica e molecular de Afroablepharus africanus (Gray, 1845) Resumo: Afroablepharus africanus (Gray, 1845), comummente chamado de “lagarto sem pálpebra da Guiné”, ocorre nas ilhas de São Tomé e Príncipe. Estas ilhas são conhecidas por acolherem uma grande riqueza específica, com elevados números de endemismos. A parir de estudos recentes a biodiversidade destas ilhas tornou-se mais conhecida, resultando na identificação de muitas linhagens desconhecidas e em novas espécies para a ciência. Este caso de Afroablepharus africanus foi estudado há muitos anos pelo Jesus et al. (2007). Com base em dados moleculares, os autores descobriram que a população de cada uma das duas ilhas pertencia a diferentes linhagens, sendo consideradas divergentes. Contudo, e apesar das evidências das duas populações serem distintas, os autores não realizaram estudos morfológicos sobre a espécie. Neste estudo realizaram-se diversas medidas biométricas, bem como análises moleculares em diversos indivíduos da espécie. Através dos resultados obtidos pela análise molecular dos indivíduos confirmou-se que as duas populações são na verdade duas espécies diferentes, tendo-se procedido à sua descrição. Para a descrição desta nova espécie foi necessário desvendar qual a terra typica do mesmo para determinar qual população ficava com o nome original e qual seria descrita como uma nova espécie para a ciência. No entanto, devido à falta de informação, foi necessária a descrição de um neótipo, uma vez que a objetividade e a estabilidade do espécime-tipo estavam a ser ameaçadas.
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