O Modelo de Governo na Constituição Portuguesa de 1982
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.26537/rebules.v0i15.930 |
Resumo: | O modelo de governo português recorta-se como democralico porque se encontram constitucionalmente autonomizadas as funções de direcção política e de controlo político do Estado. Afirma-se como governamental porque a função de direcção política primária é expressamente deferida ao Governo. Define-se como governamental primo-ministerial porque, endogovernativamente, é reservada ao Primeiro-Ministro a essencialidade dessa direcção política primária. Mais: porque esse Primeiro-Ministro se assume como o único órgão singular do órgão complexo Governo detentor da função de direcção política. E até, numa óptica mais abrangente, como o único órgão político singular do mesmo. O Governo detém uma reserva relativa genérica de direcção política e, sobretudo, uma reserva absoluta de direcção política primária, surgindo por isso caracterizado não como um órgão de direcção, entre outros, mas como o órgão de condução da política geral. |
id |
RCAP_8a08669e2eb6a62d1f1068ca75ebb99e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:oai.parc.ipp.pt:article/930 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
O Modelo de Governo na Constituição Portuguesa de 1982O Modelo de Governo na Constituição Portuguesa de 1982O modelo de governo português recorta-se como democralico porque se encontram constitucionalmente autonomizadas as funções de direcção política e de controlo político do Estado. Afirma-se como governamental porque a função de direcção política primária é expressamente deferida ao Governo. Define-se como governamental primo-ministerial porque, endogovernativamente, é reservada ao Primeiro-Ministro a essencialidade dessa direcção política primária. Mais: porque esse Primeiro-Ministro se assume como o único órgão singular do órgão complexo Governo detentor da função de direcção política. E até, numa óptica mais abrangente, como o único órgão político singular do mesmo. O Governo detém uma reserva relativa genérica de direcção política e, sobretudo, uma reserva absoluta de direcção política primária, surgindo por isso caracterizado não como um órgão de direcção, entre outros, mas como o órgão de condução da política geral. O modelo de governo português recorta-se como democralico porque se encontram constitucionalmente autonomizadas as funções de direcção política e de controlo político do Estado.Afirma-se como governamental porque a função de direcção política primária é expressamente deferida ao Governo.Define-se como governamental primo-ministerial porque, endogovernativamente, é reservada ao Primeiro-Ministro a essencialidade dessa direcção política primária.Mais: porque esse Primeiro-Ministro se assume como o único órgão singular do órgão complexo Governo detentor da função de direcção política.E até, numa óptica mais abrangente, como o único órgão político singular do mesmo.O Governo detém uma reserva relativa genérica de direcção política e, sobretudo, uma reserva absoluta de direcção política primária, surgindo por isso caracterizado não como um órgão de direcção, entre outros, mas como o órgão de condução da política geral. CEOS.PP / School of Accounting and Administration of Porto, Polytechnic of Porto2009-07-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.26537/rebules.v0i15.930https://doi.org/10.26537/rebules.v0i15.930Journal of Business and Legal Sciences / Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas; No. 15 (2009): Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Review of Business and Legal Sciences; 245- 259Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Journal of Business and Legal Sciences; Núm. 15 (2009): Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Review of Business and Legal Sciences; 245- 259Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Journal of Business and Legal Sciences; N.º 15 (2009): Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Review of Business and Legal Sciences; 245- 2591646-102910.26537/rcej.v0i15reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://parc.ipp.pt/index.php/rebules/article/view/930https://parc.ipp.pt/index.php/rebules/article/view/930/393Copyright (c) 2017 Review of Business and Legal Sciencesinfo:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues, Luís Manuel Barbosa2024-02-07T10:04:00Zoai:oai.parc.ipp.pt:article/930Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:56:58.975967Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
O Modelo de Governo na Constituição Portuguesa de 1982 O Modelo de Governo na Constituição Portuguesa de 1982 |
title |
O Modelo de Governo na Constituição Portuguesa de 1982 |
spellingShingle |
O Modelo de Governo na Constituição Portuguesa de 1982 Rodrigues, Luís Manuel Barbosa |
title_short |
O Modelo de Governo na Constituição Portuguesa de 1982 |
title_full |
O Modelo de Governo na Constituição Portuguesa de 1982 |
title_fullStr |
O Modelo de Governo na Constituição Portuguesa de 1982 |
title_full_unstemmed |
O Modelo de Governo na Constituição Portuguesa de 1982 |
title_sort |
O Modelo de Governo na Constituição Portuguesa de 1982 |
author |
Rodrigues, Luís Manuel Barbosa |
author_facet |
Rodrigues, Luís Manuel Barbosa |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rodrigues, Luís Manuel Barbosa |
description |
O modelo de governo português recorta-se como democralico porque se encontram constitucionalmente autonomizadas as funções de direcção política e de controlo político do Estado. Afirma-se como governamental porque a função de direcção política primária é expressamente deferida ao Governo. Define-se como governamental primo-ministerial porque, endogovernativamente, é reservada ao Primeiro-Ministro a essencialidade dessa direcção política primária. Mais: porque esse Primeiro-Ministro se assume como o único órgão singular do órgão complexo Governo detentor da função de direcção política. E até, numa óptica mais abrangente, como o único órgão político singular do mesmo. O Governo detém uma reserva relativa genérica de direcção política e, sobretudo, uma reserva absoluta de direcção política primária, surgindo por isso caracterizado não como um órgão de direcção, entre outros, mas como o órgão de condução da política geral. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-07-19 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://doi.org/10.26537/rebules.v0i15.930 https://doi.org/10.26537/rebules.v0i15.930 |
url |
https://doi.org/10.26537/rebules.v0i15.930 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://parc.ipp.pt/index.php/rebules/article/view/930 https://parc.ipp.pt/index.php/rebules/article/view/930/393 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2017 Review of Business and Legal Sciences info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2017 Review of Business and Legal Sciences |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
CEOS.PP / School of Accounting and Administration of Porto, Polytechnic of Porto |
publisher.none.fl_str_mv |
CEOS.PP / School of Accounting and Administration of Porto, Polytechnic of Porto |
dc.source.none.fl_str_mv |
Journal of Business and Legal Sciences / Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas; No. 15 (2009): Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Review of Business and Legal Sciences; 245- 259 Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Journal of Business and Legal Sciences; Núm. 15 (2009): Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Review of Business and Legal Sciences; 245- 259 Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Journal of Business and Legal Sciences; N.º 15 (2009): Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Review of Business and Legal Sciences; 245- 259 1646-1029 10.26537/rcej.v0i15 reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799130438051037184 |