GEBILDE: um espaço para habitar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/5316 |
Resumo: | As afinidades entre o campo da Arquitectura e o campo da Escultura são inevitáveis e existem desde sempre. Contudo, esta relação de proximidade tornou-se mais evidente a partir dos anos 60. Desse encadeamento, podemos identificar a existência de um espaço continuum: um território de limite difuso entre dois campos disciplinares autónomos, com linguagens próprias. Temos assistido a diversas incursões de artistas pelo campo da Arquitectura, da mesma forma que arquitectos se têm aproximado da Escultura. Para este diálogo, convocam-se dois textos fundamentais: num primeiro momento analisa-se o ensaio de Rosalind Krauss no qual propõe um novo olhar sobre o campo expandido da escultura na sua relação com a arquitectura, e posteriormente estudam-se as reflexões teóricas de Anthony Vidler que sugere uma reestruturação do campo da arquitectura a partir de conceitos das artes plásticas. Neste território indefinido e de contaminação recíproca encontramos obras difíceis de catalogar às quais Hans Hollein denominou “gebilde” devido à ampla definição do termo. Através de um constante diálogo entre estes dois campos disciplinares, e com recurso a casos de estudo concretos, propõe-se uma abordagem a cinco conceitos: o caminho, a paisagem, a matéria, o espaço e o limite. Estes temas reforçam a existência de um campo comum entre a Arquitectura e a Escultura, e constituem o fio condutor para uma proposta projectual. Um momento experimental formalizado na concepção de um espaço para habitar na paisagem de Roncão, no Alentejo |
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