Fatores de Risco de Melanoma Maligno: intrínsecos ou extrínsecos?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte, Inês Ferreira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/82230
Resumo: Trabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
id RCAP_8a36cb03eba2b810d0b01d19f4d73a44
oai_identifier_str oai:estudogeral.uc.pt:10316/82230
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Fatores de Risco de Melanoma Maligno: intrínsecos ou extrínsecos?Risk Factors for Malignant Melanoma: intrinsic or extrinsic?melanoma maligno cutâneofatores de riscoradiação ultravioletagenéticaepidemiologia, diagnóstico e prevençãomalignant cutaneous melanomarisk factorsultraviolet radiationgeneticsepidemiology, diagnosis and preventionTrabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaIntrodução: O Melanoma Maligno é uma neoplasia cutânea com elevada agressividade e mortalidade que pode afetar todas as idades. A sua incidência a nível mundial tem aumentado a uma taxa de 3% por ano, tornando-se um dos tumores sólidos com maior crescimento nas últimas décadas. Os meios preventivos adotados pela população em geral parecem não ser suficientes para contrariar esta tendência. Os fatores de risco conhecidos são questionáveis e novos fatores ambientais, individuais e genéticos emergem enquanto predisponentes para o aumento da incidência do melanoma maligno. Materiais e Métodos: Foi efetuada uma pesquisa bibliográfica através da plataforma Pubmed para a redação deste trabalho. Os artigos obtidos contemplam artigos de revisão e científicos. Após análise crítica e seletiva, elaborou-se esta revisão da literatura. Resultados: Verificou-se que a etiologia do melanoma maligno é complexa e multifatorial. Nos fatores endógenos, enumeram-se vários genes implicados no aumento de risco, com maior penetrância do CDKN2A e CDK4. Outros, com menor penetrância, também conferem uma maior suscetibilidade individual e são o alvo mais recente de estudo pela sua implicância noutras vias fisiopatológicas. Disfunções nas vias de sinalização celular melanocíticas, frequentemente causadas por mutações somáticas, estão na base duma proliferação celular aumentada que origina o tumor. O genótipo está associado a um fenótipo de risco representado por pessoas com pele clara, fotótipo I,II ou III; olhos azuis/verdes; cabelo loiro/ruivo; presença de efélides e elevado número de nevos melanocíticos. O principal fator exógeno é a radiação ultravioleta sob a forma solar ou artificial. Estas duas formas de radiação provocam danos no ADN, sendo o padrão de exposição que mais determina o risco. O padrão de exposição de risco intermitente, em conjugação com o uso inadequado de proteção solar pode contribuir de forma importante para o desenvolvimento do tumor. Infelizmente, a evicção da exposição solar promove défice de vitamina D com consequências igualmente nefastas. Constatou-se que diversas doenças estão relacionadas com o melanoma maligno e que pode existir um denominador comum genético e/ou ambiental. Um estilo de vida saudável com dieta rica em legumes e frutas confere um efeito protetor.Conclusão: A combinação dos vários fatores exógenos e endógenos e a sua potencialização mútua conferem aumento de risco para o aparecimento e desenvolvimento de melanoma maligno. O reconhecimento de uma população de risco e a deteção precoce de lesões suspeitas contribuem para um diagnóstico atempado com tratamento eficaz e curativo.Introduction: Malignant Melanoma is a malignant cutaneous neoplasm with high aggressiveness and mortality that can affect all ages. Its worldwide incidence has increased at a rate of 3% per year, being one of the solid tumors with the greatest growth in the last decades. The preventive measures adopted by the general population do not seem to be sufficient to counter this tendency. Known risk factors are questionable and new environmental, host and genetic factors emerge as predisposing factors for the increased incidence of malignant melanoma.Materials and Methods: A bibliographic search was done through the Pubmed platform to write this work. The obtained articles include reviews and scientific articles. After a critical and selective analysis, this review article was elaborated. Results: The etiology of malignant melanoma is complex and multifactorial. Endogenous factors include several genes implicated in increased risk, with higher penetrance of CDKN2A and CDK4, are enumerated. Others have lower penetrance but also confer greater individual susceptibility and are the most recent study target due to their implication in more pathophysiological pathways. Dysfunction in melanocytic cell signaling pathways, most often caused by somatic mutations, are the onset of increased cell proliferation that causes this tumor. The genotype is associated with a risk phenotype represented by people with fair skin, phototype I, II or III; blue/green eyes; blonde hair; presence of freckles and numerous melanocytic nevi. The ultraviolet radiation in solar or artificial form is the main exogenous factor. Both radiation forms cause DNA damage, and it’s the exposure pattern that most determines the risk. The intermittent pattern exposure, coupled with the use of inadequate sun protection may contribute in a large-scale to tumor development. Unfortunately, avoiding sun exposure promotes vitamin D deficiency with equally harmful consequences. It has been found that several diseases are related to malignant melanoma and that there may be a common genetic and/or environmental factor. A healthy lifestyle with a diet rich in vegetables and fruits is protective. Conclusion: The combination of the exogenous and endogenous factors and their mutual potentiation confer an increased risk of onset and development of malignant melanoma. Recognition of a population at risk and the early detection of suspicious lesions contribute to increased diagnosis with effective and curative treatment.2017-05-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/82230http://hdl.handle.net/10316/82230TID:202046761porDuarte, Inês Ferreirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T01:44:39Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/82230Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:04:10.562815Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Fatores de Risco de Melanoma Maligno: intrínsecos ou extrínsecos?
Risk Factors for Malignant Melanoma: intrinsic or extrinsic?
title Fatores de Risco de Melanoma Maligno: intrínsecos ou extrínsecos?
spellingShingle Fatores de Risco de Melanoma Maligno: intrínsecos ou extrínsecos?
Duarte, Inês Ferreira
melanoma maligno cutâneo
fatores de risco
radiação ultravioleta
genética
epidemiologia, diagnóstico e prevenção
malignant cutaneous melanoma
risk factors
ultraviolet radiation
genetics
epidemiology, diagnosis and prevention
title_short Fatores de Risco de Melanoma Maligno: intrínsecos ou extrínsecos?
title_full Fatores de Risco de Melanoma Maligno: intrínsecos ou extrínsecos?
title_fullStr Fatores de Risco de Melanoma Maligno: intrínsecos ou extrínsecos?
title_full_unstemmed Fatores de Risco de Melanoma Maligno: intrínsecos ou extrínsecos?
title_sort Fatores de Risco de Melanoma Maligno: intrínsecos ou extrínsecos?
author Duarte, Inês Ferreira
author_facet Duarte, Inês Ferreira
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Duarte, Inês Ferreira
dc.subject.por.fl_str_mv melanoma maligno cutâneo
fatores de risco
radiação ultravioleta
genética
epidemiologia, diagnóstico e prevenção
malignant cutaneous melanoma
risk factors
ultraviolet radiation
genetics
epidemiology, diagnosis and prevention
topic melanoma maligno cutâneo
fatores de risco
radiação ultravioleta
genética
epidemiologia, diagnóstico e prevenção
malignant cutaneous melanoma
risk factors
ultraviolet radiation
genetics
epidemiology, diagnosis and prevention
description Trabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-05-30
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10316/82230
http://hdl.handle.net/10316/82230
TID:202046761
url http://hdl.handle.net/10316/82230
identifier_str_mv TID:202046761
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799133934705967104