Regeneração natural em área sob domínio de bambu, no sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Felker, Roselene Marostega
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Rovedder, Ana Paula Moreira, Longhi, Solon Jonas, Araujo, Elias Frank, Stefanello, Maureen de Moraes, Silva Júnior, Jose Carlos Corrêa da, Procknow, Djoney, Hummel, Rafaela Badinelli, Piaia, Bruna Balestrin, Camargo, Betina, Silva, Marcela Peuckert Kamphorst Leal da, Toso, Lucas Donato
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.19084/RCA17100
Resumo: Conhecer a regeneração florestal em áreas dominadas por bambu pode auxiliar no gerenciamento das espécies nestas áreas, assim como auxiliar em propostas de recuperação e restauração destes ambientes. Dessa forma, o presente trabalho objetivou conhecer a estrutura, composição florística, mecanismos de dispersão, tolerância à sombra e hábito de vida das espécies da regeneração natural presentes em área sob domínio da espécie exótica Bambusa tuldoides Munro. O estudo foi desenvolvido em área de floresta estacional, município de Eldorado do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Foram demarcadas 30 parcelas de 12x12 m, totalizando 0,432 ha de amostragem. Foram medidos e identificados todos os indivíduos presentes na classe I: altura maior ou igual a 30 cm e menor que 130 cm (30≤ H<130 cm) e na classe II: circunferência à altura do peito menor ou igual a 5 cm (CAP≤5). Foram observadas baixa densidade de indivíduos e espécies, principalmente na Classe II. Ocotea puberula, Myrsine umbellata, Trichilia elegans e Cupania vernalis apresentaram maior distribuição e relação com a área de bambus. Quanto à ecologia das espécies da regeneração, a maiorias destas podem ser classificadas como tolerantes à sombra (53%), de dispersão zoocórica (87%) e hábito de vida arbóreo (54%).  Conclui-se que na área de superabundância de Bambusa tuldoides analisada, a classe da regeneração apresenta baixa densidade de espécies, indivíduos de pequeno porte, tolerantes à sombra e de dispersão zoocórica.  Estas informações, devem ser consideradas para futuras ações de manejo e recuperação no local de estudo.
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