Percepção dos familiares cuidadores informais de utentes hospitalizados no serviço de Medicina 1A com diagnóstico de AVC acerca das ajudas, apoios, ensinos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Ana Margarida Alves Corte Fonseca
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Moreira, Maria Helena Encarnação, orient.
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/1661
Resumo: A escolha do tema “Percepções dos familiares/cuidadores informais de utentes hospitalizados no Serviço de Medicina 1 A com diagnóstico de AVC acerca das ajudas/apoio/ensinos” deve-se ao facto do Acidente Vascular Cerebral (AVC) ser uma das patologias mais comuns da actualidade, resultando em grandes níveis de dependência dos doentes e em muita sobrecarga para os familiares. Este é um problema complexo, resultando na marginalização destes doentes, após a sua alta clínica, justificando uma actuação junto das famílias para a necessária modificação desta situação. Realizámos um estudo qualitativo, descritivo com características fenomenológicas, objectivando saber: se os familiares cuidadores de doentes vítimas de AVC têm ajuda de familiares ou das redes sociais para cuidar do seu familiar no domicílio; quais as doenças crónicas do doente; quais as dificuldades funcionais do doente; que ensinos foram realizados por parte dos profissionais de saúde para que exista uma continuidade de cuidados no domicílio; que dificuldades o cuidador informal sente ao cuidar do seu familiar doente; quais as implicações na sua vida familiar, social e profissional; que opiniões têm os participantes sobre o que pensam ser melhor para o seu familiar. O método de amostragem seguido foi o não probabilístico acidental por conveniência, num total de 10 cuidadoras informais. O método de recolha de dados foi a entrevista semi-estruturada. Concluímos que as cuidadoras informais são esposas e filhas. Na globalidade, não têm outro tipo de ajuda para cuidar o seu doente, a não ser a ajuda de outros familiares. Os ensinos realizados pelos profissionais de saúde foram: vestir o doente ou auxiliá-lo a trocar de roupa, levante, caminhar, transferências, alimentação e higiene, os quais foram ao encontro das suas maiores dificuldades. As entrevistadas sentem-se abaladas psicologicamente, resultante da angústia da situação actual e do futuro, ponderando algumas a necessidade de recorrer à institucionalização do seu doente.
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Este é um problema complexo, resultando na marginalização destes doentes, após a sua alta clínica, justificando uma actuação junto das famílias para a necessária modificação desta situação. Realizámos um estudo qualitativo, descritivo com características fenomenológicas, objectivando saber: se os familiares cuidadores de doentes vítimas de AVC têm ajuda de familiares ou das redes sociais para cuidar do seu familiar no domicílio; quais as doenças crónicas do doente; quais as dificuldades funcionais do doente; que ensinos foram realizados por parte dos profissionais de saúde para que exista uma continuidade de cuidados no domicílio; que dificuldades o cuidador informal sente ao cuidar do seu familiar doente; quais as implicações na sua vida familiar, social e profissional; que opiniões têm os participantes sobre o que pensam ser melhor para o seu familiar. O método de amostragem seguido foi o não probabilístico acidental por conveniência, num total de 10 cuidadoras informais. O método de recolha de dados foi a entrevista semi-estruturada. Concluímos que as cuidadoras informais são esposas e filhas. Na globalidade, não têm outro tipo de ajuda para cuidar o seu doente, a não ser a ajuda de outros familiares. Os ensinos realizados pelos profissionais de saúde foram: vestir o doente ou auxiliá-lo a trocar de roupa, levante, caminhar, transferências, alimentação e higiene, os quais foram ao encontro das suas maiores dificuldades. As entrevistadas sentem-se abaladas psicologicamente, resultante da angústia da situação actual e do futuro, ponderando algumas a necessidade de recorrer à institucionalização do seu doente.ABSTRACT The theme “Perceptions of family/ informal caregivers of patients hospitalized in the Medicine Service 1A due to a stroke diagnosis on the support/ help/ teachings” is due to the fact of Cerebrovascular Accident (CVA) is one of the most common pathologies today, resulting in high levels of patient dependency and a lot of overhead for family members. This is a complex problem, resulting in the marginalization of these patients after their clinical high, justifying an action with the families for the necessary modification of this situation. We conducted a qualitative, descriptive study with phenomenological features, aiming to know: whether the family caregivers of stroke patients have help from family or social networks to care for them at home; the chronic diseases of the patient; the functional difficulties of the patient; the teachings conducted by health professionals so that there is a continuity of care at home; the difficulties felt by informal caregiver when taking care of the sick family member; the implications for family, social and professional life; participants’ opinions about what is best for their sick family member. The sampling method followed was a not accidental probabilistic by convenience, for a total of 10 informal caregivers. The method of data collection was a semi-structured interview. We conclude that informal caregivers are wives and daughters. Overall, they have no other help to care for their patient, unless the help of other family members. The teachings conducted by health professionals were: dress the patient or help him changing clothes, to get up, to walk, transfers, food and hygiene. Interviewees feel psychologically shaken, resulting from the distress of the current situation and future, some weighing the need for the institutionalization of his sick family member.Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Saúde de ViseuRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuSantos, Ana Margarida Alves Corte FonsecaMoreira, Maria Helena Encarnação, orient.2013-04-11T10:48:47Z20112011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/1661porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:25:00Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/1661Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:40:59.145392Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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