Conceitos e critérios de morte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, F.
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.16/1123
Resumo: Através dos tempos os conceitos da morte e os critérios para a determinar evoluíram, sobretudo a partir da segunda metade do século XX. No início, era observando se um individuo respirava ou não que se determinava se estava vivo ou morto. Depois, com o aparecimento do estetoscópio, a existência ou não de batimentos cardíacos passou a ser determinante. Com a invenção da reanimação cárdio-pulmonar e da ventilação mecânica e o início da transplantação de órgãos, a morte passou a ser determinada pela perda das funções cerebrais totais ou do tronco cerebral. Alguns filósofos e eticistas consideram ainda que deve ser pela perda irreversível das funções cerebrais superiores, as que fazem de nós pessoas, que se determina a morte. ABSTRACT The concept of death and definition of death have evolved, particularly in the second half of the XXth century. Initially observation of breathing determined the definition of death but with the development of the stethoscope the emphasis changed to the existence or absence of a heartbeat. Following the invention of cardiopulmonary reanimation and mechanical ventilation, coupled with the start of organ transplant techniques, death is currently determined by loss of function of the whole brain or of the brain stem. Some philosophers and ethicists consider that irreversible loss of the higher mental functions, which make people what they are, is the absolute determinant of death.
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