Ressuspensão de poeiras rodoviárias: emissões, composição química e toxicidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Célia Anjos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.34624/captar.v11i0.27271
Resumo: Road dust resuspension contributes significantly to the atmospheric inhalable particulate matter (PM10) levels. Emissions and chemical composition of road dust show enormous geographic variability, depending on various factors such as the fleet in circulation and weather conditions. Given the scarcity of studies, dust sampling was carried out for the first time, using an in situ resuspension chamber, on roadways of several Portuguese cities. PM10 samples were subjected to detailed chemical characterization and to the Vibrio fischeri bioluminescence inhibition bioassay to assess toxicity. Compared with asphalted roads, granite paved floors favor the accumulation, and consequent resuspension, of much higher dust loads. Resuspended PM10 has been found to integrate hundreds of distinct organic constituents, including carcinogenic compounds. Si, Al, Fe, Ca and K, mostly of crustal origin, were among the most abundant chemical elements. The calculation of geochemical indices showed that road dust is extremely contaminated by elements resulting from tire and brake wear (e.g., Sb, Sn, Cu, Bi and Zn), which contribute to very high ecological risks.
id RCAP_8aad23612616cf87d675fa740e88580f
oai_identifier_str oai:proa.ua.pt:article/27271
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Ressuspensão de poeiras rodoviárias: emissões, composição química e toxicidadeRoad dust resuspension contributes significantly to the atmospheric inhalable particulate matter (PM10) levels. Emissions and chemical composition of road dust show enormous geographic variability, depending on various factors such as the fleet in circulation and weather conditions. Given the scarcity of studies, dust sampling was carried out for the first time, using an in situ resuspension chamber, on roadways of several Portuguese cities. PM10 samples were subjected to detailed chemical characterization and to the Vibrio fischeri bioluminescence inhibition bioassay to assess toxicity. Compared with asphalted roads, granite paved floors favor the accumulation, and consequent resuspension, of much higher dust loads. Resuspended PM10 has been found to integrate hundreds of distinct organic constituents, including carcinogenic compounds. Si, Al, Fe, Ca and K, mostly of crustal origin, were among the most abundant chemical elements. The calculation of geochemical indices showed that road dust is extremely contaminated by elements resulting from tire and brake wear (e.g., Sb, Sn, Cu, Bi and Zn), which contribute to very high ecological risks.A ressuspensão de poeiras depositadas nas rodovias contribui significativamente para os níveis de matéria particulada inalável (PM10) na atmosfera. As emissões e a composição química destas poeiras apresentam uma enorme variabilidade geográfica, dependendo de vários fatores como a frota em circulação e a meteorologia. Dada a escassez de estudos, foram efetuadas pela primeira vez amostragens, utilizando uma câmara de ressuspensão in situ, em rodovias de várias cidades portuguesas. As amostras de PM10 foram sujeitas a caracterização química detalhada e a bioensaios da inibição da bioluminescência da bactéria Vibrio fischeri para avaliar a toxicidade.  Comparativamente com as superfícies asfaltadas, o pavimento calcetado a granito favorece a acumulação, e consequente ressuspensão, de cargas de poeiras muito mais elevadas. Verificou-se que o PM10 ressuspenso integra centenas de constituintes orgânicos distintos, incluindo compostos cancerígenos. Entre os elementos químicos mais abundantes constam o Si, Al, Fe, Ca e K, de natureza maioritariamente crustal. O cálculo de índices geoquímicos mostrou que as poeiras rodoviárias são extremamente contaminadas por elementos resultantes do desgaste de pneus e travões (e.g. Sb, Sn, Cu, Bi e Zn), os quais contribuem para riscos ecológicos muito elevados.Revista Captar: Ciência e Ambiente para TodosRevista Captar: Ciência e Ambiente para Todos2022-07-01T00:00:00Zjournal articleinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://doi.org/10.34624/captar.v11i0.27271oai:proa.ua.pt:article/27271Revista Captar: Ciência e Ambiente para Todos; Vol 11 (2022); Art. 3Revista Captar: Ciência e Ambiente para Todos; vol. 11 (2022); Art. 31647-323Xreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://proa.ua.pt/index.php/captar/article/view/27271https://doi.org/10.34624/captar.v11i0.27271https://proa.ua.pt/index.php/captar/article/view/27271/20467Direitos de Autor (c) 2022 Célia Anjos Alveshttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAlves, Célia Anjos2022-09-05T12:33:02Zoai:proa.ua.pt:article/27271Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:00:34.708314Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Ressuspensão de poeiras rodoviárias: emissões, composição química e toxicidade
title Ressuspensão de poeiras rodoviárias: emissões, composição química e toxicidade
spellingShingle Ressuspensão de poeiras rodoviárias: emissões, composição química e toxicidade
Alves, Célia Anjos
title_short Ressuspensão de poeiras rodoviárias: emissões, composição química e toxicidade
title_full Ressuspensão de poeiras rodoviárias: emissões, composição química e toxicidade
title_fullStr Ressuspensão de poeiras rodoviárias: emissões, composição química e toxicidade
title_full_unstemmed Ressuspensão de poeiras rodoviárias: emissões, composição química e toxicidade
title_sort Ressuspensão de poeiras rodoviárias: emissões, composição química e toxicidade
author Alves, Célia Anjos
author_facet Alves, Célia Anjos
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Alves, Célia Anjos
description Road dust resuspension contributes significantly to the atmospheric inhalable particulate matter (PM10) levels. Emissions and chemical composition of road dust show enormous geographic variability, depending on various factors such as the fleet in circulation and weather conditions. Given the scarcity of studies, dust sampling was carried out for the first time, using an in situ resuspension chamber, on roadways of several Portuguese cities. PM10 samples were subjected to detailed chemical characterization and to the Vibrio fischeri bioluminescence inhibition bioassay to assess toxicity. Compared with asphalted roads, granite paved floors favor the accumulation, and consequent resuspension, of much higher dust loads. Resuspended PM10 has been found to integrate hundreds of distinct organic constituents, including carcinogenic compounds. Si, Al, Fe, Ca and K, mostly of crustal origin, were among the most abundant chemical elements. The calculation of geochemical indices showed that road dust is extremely contaminated by elements resulting from tire and brake wear (e.g., Sb, Sn, Cu, Bi and Zn), which contribute to very high ecological risks.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-07-01T00:00:00Z
dc.type.driver.fl_str_mv journal article
info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.34624/captar.v11i0.27271
oai:proa.ua.pt:article/27271
url https://doi.org/10.34624/captar.v11i0.27271
identifier_str_mv oai:proa.ua.pt:article/27271
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://proa.ua.pt/index.php/captar/article/view/27271
https://doi.org/10.34624/captar.v11i0.27271
https://proa.ua.pt/index.php/captar/article/view/27271/20467
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos de Autor (c) 2022 Célia Anjos Alves
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos de Autor (c) 2022 Célia Anjos Alves
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista Captar: Ciência e Ambiente para Todos
Revista Captar: Ciência e Ambiente para Todos
publisher.none.fl_str_mv Revista Captar: Ciência e Ambiente para Todos
Revista Captar: Ciência e Ambiente para Todos
dc.source.none.fl_str_mv Revista Captar: Ciência e Ambiente para Todos; Vol 11 (2022); Art. 3
Revista Captar: Ciência e Ambiente para Todos; vol. 11 (2022); Art. 3
1647-323X
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799129875812974592