Correlação entre hipoxemia moderada e função muscular esquelética periférica na doença pulmonar obstrutiva crónica - Estudo-piloto
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-21592008000600004 |
Resumo: | Introdução: A capacidade de exercício em portadores de DPOC depende da gravidade da limitação ao fluxo aéreo, do grau de hipoxemia e da função muscular esquelética. Nesses doentes, a atrofia e a fraqueza da musculatura periférica são consideradas consequências sistémicas da DPOC e estão associadas à redução da capacidade de exercício. Objectivos: Investigar a possível correlação entre hipoxemia moderada e o comprometimento muscular periférico na DPOC. Doentes e métodos: Dez doentes encaminhados ao Programa de Reabilitação Pulmonar do Hospital Universitário de Brasília foram incluídos neste estudo. A função pulmonar foi avaliada por espirometria, gasometria arterial e avaliação funcional pelo teste de caminhada de seis minutos, sinal electromiográfico e força de deltóide e quadricípetes. Resultados: As correlações entre PaO2 e a força quadricíptica (r2 = 0,61 e p = 0,007) e a distância percorrida no TC6 (r2 = 0,96 e p = 0,001) foram positivas e significativas. Houve correlação negativa e significativa entre PaO2 e a frequência mediana de quadricípetes (r2 = -0,42 e p = 0,04). Observámos também correlação significativa entre força de quadricípetes e o TC6 (r2 = 0,67 e p = 0,001). Assim como houve correlação negativa e significativa entre a frequência mediana de quadricípetes, e o TC6 (r2 = -0,42 e p = 0,04). Não encontrámos correlação significativa entre a PaO2 e força ou frequência mediana do músculo deltóide. Conclusão: A PaO2 tem correlação importante e significativa com variáveis de função muscular periférica. A hipoxemia moderada e a disfunção muscular periférica precoce possuem como principal impacto negativo a deterioração da capacidade funcional de portadores de DPOC. |
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Introdução: A capacidade de exercício em portadores de DPOC depende da gravidade da limitação ao fluxo aéreo, do grau de hipoxemia e da função muscular esquelética. Nesses doentes, a atrofia e a fraqueza da musculatura periférica são consideradas consequências sistémicas da DPOC e estão associadas à redução da capacidade de exercício. Objectivos: Investigar a possível correlação entre hipoxemia moderada e o comprometimento muscular periférico na DPOC. Doentes e métodos: Dez doentes encaminhados ao Programa de Reabilitação Pulmonar do Hospital Universitário de Brasília foram incluídos neste estudo. A função pulmonar foi avaliada por espirometria, gasometria arterial e avaliação funcional pelo teste de caminhada de seis minutos, sinal electromiográfico e força de deltóide e quadricípetes. Resultados: As correlações entre PaO2 e a força quadricíptica (r2 = 0,61 e p = 0,007) e a distância percorrida no TC6 (r2 = 0,96 e p = 0,001) foram positivas e significativas. Houve correlação negativa e significativa entre PaO2 e a frequência mediana de quadricípetes (r2 = -0,42 e p = 0,04). Observámos também correlação significativa entre força de quadricípetes e o TC6 (r2 = 0,67 e p = 0,001). Assim como houve correlação negativa e significativa entre a frequência mediana de quadricípetes, e o TC6 (r2 = -0,42 e p = 0,04). Não encontrámos correlação significativa entre a PaO2 e força ou frequência mediana do músculo deltóide. Conclusão: A PaO2 tem correlação importante e significativa com variáveis de função muscular periférica. A hipoxemia moderada e a disfunção muscular periférica precoce possuem como principal impacto negativo a deterioração da capacidade funcional de portadores de DPOC. |
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