O conceito de flexibilidade na arquitectura: projecto de uma célula habitacional flexível

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Tiago Almeida Alves
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/2253
Resumo: A habitação é a forma de arquitectura mais dispersa pelo mundo e o espaço onde passamos grande parte do nosso tempo, praticamos diversas actividades, sendo, portanto, dada mais importância a esta temática. A arquitectura a que estamos habituados é ainda muito estática, longe da dinâmica e da mutabilidade dos próprios comportamentos humanos ou as suas necessidades. Surge, então, a necessidade da aplicação do conceito de flexibilidade e como este pode responder a uma imprevisibilidade associada à sociedade e ao sujeito actual, bem como ao seu desenvolvimento. A nova vida doméstica, onde a separação entre sectores como a habitação, o lazer ou o trabalho está a desaparecer, as transformações na sociedade contemporânea, bem como, a evolução tecnológica e científica influenciam novas propostas mais flexíveis e o modo como se desenvolverá o espaço de habitação. O conceito de flexibilidade não é um conceito só actual, mas um conceito que tem sido desenvolvido ao longo do tempo, estando mesmo associado à sobrevivência dos nossos antepassados, caracterizados por uma mobilidade e nomadismo. Para além da mobilidade, o conceito de flexibilidade consiste noutras características, tais como, o movimento, a versatilidade, a multifuncionalidade e a mutabilidade. Deve ser revista a importância da relação entre o objecto e a arquitectura, já que alguns elementos, considerados por vezes móveis, outras vezes equipamento, ajudam a tornar os espaços mais flexíveis, surgindo por vezes soluções que influenciam muito a forma do espaço, a sua eficácia e a sua habitabilidade. É defendida a ideia de que a habitação funcione como um sistema capaz de assimilar adaptações através de impulsos gerados por necessidades dos utilizadores; a ideia de um espaço regulável, em vez de regulador, no sentido de gerar conjuntos de opções e corresponder a necessidades particulares contínuas e incertas. Deve ser atribuído um dinamismo e uma interactividade, quer através de processos tecnológicos automáticos, quer através de processos mecânicos manuais, que permitem às pessoas comprometerem-se com a habitação, não como seres passivos, mas como indivíduos activos que exercem influência no espaço que habitam.
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A nova vida doméstica, onde a separação entre sectores como a habitação, o lazer ou o trabalho está a desaparecer, as transformações na sociedade contemporânea, bem como, a evolução tecnológica e científica influenciam novas propostas mais flexíveis e o modo como se desenvolverá o espaço de habitação. O conceito de flexibilidade não é um conceito só actual, mas um conceito que tem sido desenvolvido ao longo do tempo, estando mesmo associado à sobrevivência dos nossos antepassados, caracterizados por uma mobilidade e nomadismo. Para além da mobilidade, o conceito de flexibilidade consiste noutras características, tais como, o movimento, a versatilidade, a multifuncionalidade e a mutabilidade. Deve ser revista a importância da relação entre o objecto e a arquitectura, já que alguns elementos, considerados por vezes móveis, outras vezes equipamento, ajudam a tornar os espaços mais flexíveis, surgindo por vezes soluções que influenciam muito a forma do espaço, a sua eficácia e a sua habitabilidade. É defendida a ideia de que a habitação funcione como um sistema capaz de assimilar adaptações através de impulsos gerados por necessidades dos utilizadores; a ideia de um espaço regulável, em vez de regulador, no sentido de gerar conjuntos de opções e corresponder a necessidades particulares contínuas e incertas. Deve ser atribuído um dinamismo e uma interactividade, quer através de processos tecnológicos automáticos, quer através de processos mecânicos manuais, que permitem às pessoas comprometerem-se com a habitação, não como seres passivos, mas como indivíduos activos que exercem influência no espaço que habitam.Housing is a form of architecture more dispersed throughout the world and the space where we spend most part of our time, practice activities and therefore, is given more importance to this theme. The architecture we are accustomed to is still very static, far from the dynamic and mutability of human behaviour themselves or their needs. Then, emerge the necessity of applying the concept and how it can respond to an unpredictability associated with the society and the actual individual, as well as for their development. The new domestic life, where the separation between sectors such as housing, leisure or work is disappearing, the changes in contemporary society, as well as the scientific and technological developments influence more flexible new proposals and the way how will develop the housing space. The concept of flexibility is not only an actual concept, but a concept that has been developed overtime being even associated with our ancestor’s survival, characterized by mobility and nomadism. In addition to mobility, the concept of flexibility is based in other characteristics such as movement, versatility, multi-functionality and mutability. We should review the importance of the relationship between the object and architecture, since some elements, sometimes considered moving elements and other times equipment, help to make more flexible spaces, emerging sometimes, solutions that greatly affect the shape of space and its effectiveness. It’s defended the idea that housing behave like a system capable of assimilating adaptations by impulses generated by user’s needs; the idea of an adjustable space, rather than a regulator, in order to generate sets of options and correspond to continuous and uncertain particular needs. Should be assigned a dynamic and interactive, either through automatic technological processes either by mechanical manual processes, which allow people to commit to housing, not as passive beings, but as active individuals with influence in the space they inhabit.Fernandes, Miguel João Mendes do Amaral SantiagouBibliorumSilva, Tiago Almeida Alves2014-09-10T14:59:24Z201120112011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/2253porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:38:11Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/2253Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:57.630806Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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