Seguimento da SAOS numa Unidade de Saúde Familiar: avaliação e melhoria contínua da qualidade
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732023000300211 |
Resumo: | Resumo Objetivo: Melhorar a qualidade do seguimento nos cuidados de saúde primários (CSP) de doentes com SAOS, através da realização de avaliação clínica adequada. Tipo de estudo: Quasi-experimental, pré pós-intervenção. Local: Unidade de Saúde Familiar (USF) Buarcos. População: Utentes com prescrição de ventiloterapia, entre 01.07.2016 e 31.12.2016 (1.ª avaliação) e entre 01.07.2017 e 31.12.2017 (2.ª avaliação), com diagnóstico de SAOS e alta hospitalar. Método: Critérios avaliados: (1) consulta médica presencial anual; (2) registo da adesão e eficácia da ventiloterapia (pela leitura dos relatórios dos cuidados respiratórios domiciliários [CRD]); (3) aplicação da Escala de Epworth (EE); (4) avaliação de efeitos secundários. Primeira avaliação e intervenção em janeiro 2017: divulgação dos resultados; folheto para análise dos relatórios e EE; contacto com empresas de CRD. Segunda avaliação: janeiro 2018. A eficácia da intervenção traduzir-se-ia num aumento de registos dos critérios de adesão e eficácia terapêutica, da aplicação e registo da EE, e da avaliação dos efeitos secundários da ventiloterapia. Definiu-se como meta de cumprimento, num ano, 90% para o primeiro critério e 40% para cada um dos restantes critérios. Resultados: Após a intervenção verificou-se um aumento de 12% (p=0,0773) no cumprimento simultâneo de todos os critérios, com um aumento estatisticamente significativo do registo da adesão e eficácia da ventiloterapia (2.º critério) (de 14% para 58%, p=0,0002). Conclusões: Após a intervenção verificou-se, de forma global, uma melhoria no seguimento dos doentes com SAOS: em 12% dos utentes foram cumpridos todos os critérios; apesar de não ser estatisticamente significativo contrasta com a primeira avaliação em que nenhum utente estava devidamente monitorizado. A ventiloterapia é eficaz e os métodos para avaliação da adesão e eficácia são simples. Este estudo pretende iniciar um trabalho contínuo nesta patologia com grande impacto na morbimortalidade, mas ainda distante dos principais indicadores de saúde dos CSP. |
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