A sombra do desenho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Batel, Joana Maria Pimentel
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/6036
Resumo: Dissertação de Mestrado em Filosofia - Estética
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spelling A sombra do desenhoDesenhoOrigemCriaçãoDissertação de Mestrado em Filosofia - EstéticaNo preciso momento em que o homem têm consciência de que passando o dedo na areia demarca um espaço de que essa linha é fronteira, um universo de formas abrese. Eis o ponto de partida do nosso estudo que, no entanto, cedo revelou que o desenho procede de um lugar bem mais fundo e que as suas linhas, pontos e manchas nos despistam na superfície. Ao longo desta investigação, seguimos no encalço do desenho e encontrámo-lo nos gestos mais primitivos e, sobretudo, na compreensão mais simples das coisas do mundo. O nosso objectivo firmava-se na origem desta prática artística, ou melhor nas origens, mas estas foram-nos sempre vedadas, deixando, contudo, o seus rastos de sombra pairando indeléveis. A iniciar esta análise tínhamos o problema de pensar o desenho de forma teórica, quando ele, desenho, se funda inegavelmente na imagem. Observámos, assim, a natureza do sinal, enquanto forma mais elementar do desenho, reflectindo sobre a sua natureza paradoxal, i.e., mesmo sendo elemento fundador da abstracção, tem em si um vínculo inabalável e insubstituível com o corpo físico do homem, a sua geometria e mecânica. Desse modo, gestos orgânicos como levantar, baixar, coçar, bater, repetem-se e transformam-se em gestos criativos, da caça, da dança, do desenho. Mas esta relação com o corpo humano mostra ser mais anterior, ela vem das próprias dinâmicas corporais como a respiração, o batimento cardíaco, o pestanejar, que se revelam fundamentais na apreensão mais nítida dos ritmos que estarão na origem dos sinais. Foram aqui decisivas as referências de André Leroi-Gourhan e Luc Benoist. Todavia, essa ambiguidade entre a aferição do corpo e abstracção foi mote para uma constante averiguação do que surge primeiro e onde cruzámos com o problema da mimésis, o entendimento das formas da natureza e o modo como elas ganham peso e carne na linguagem do desenho.Faculdade de Ciências Sociais e humanas, Universidade Nova de LisboaMolder, Maria FilomenaRUNBatel, Joana Maria Pimentel2011-07-29T09:34:18Z2010-092010-09-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/6036porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T03:37:02Zoai:run.unl.pt:10362/6036Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:16:41.254728Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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