Disrafismo espinhal oculto - acuidade para o diagnóstico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Helena M.
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Carvalho, Carmen, Carreira, Luísa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2012.500
Resumo: Os disrafismos espinhais ocultos apresentam uma incidência global desconhecida, representando uma entidade subdiagnosticada. O espectro clínico é amplo, podendo englobar anomalias cutâneas, malformações ortopédicas e/ou neuro-urológicas. Os sinais cutâneos axiais lombossagrados estão presentes em 50 a 80% dos casos, incluindo fossetas sacrococcígeas, sinus dérmicos, hemangiomas, lipomas, apêndices caudais, tufos pilosos, e áreas de hiper ou hipopigmentação. A revisão da literatura demonstra que as fossetas sacrococcígeas estão presentes em cerca de 4% dos recém-nascidos saudáveis, contudo, representam o estigma cutâneo mais frequentemente associado ao disrafismo espinhal oculto. Deste modo, torna-se fundamental reconhecer as características que motivam um maior estado de alerta e necessidade de investigação complementar. Outros estigmas cutâneos associados ao disrafismo espinhal oculto serão alvo de uma estratificação de risco, que passará também pela abordagem imagiológica. A correcção neurocirúrgica poderá prevenir e/ou melhorar a função neurológica. Contudo, é o diagnóstico precoce que adquire a maior importância para a orientação destas crianças, evitando as potenciais sequelas.
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