Ruínas Romanas de Troia : Projeto de Integração de Património Arqueológico Natural e Cultural

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Catarina Alves
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/101801
Resumo: Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia
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It is due to this context, rich in natural resources and with a strong connection to fishing activities, that the site has been home to an abundance of villages for two thousand years, as evidenced by the archaeological ruins of the industrial fish processing and processing complex present in the place. They portray the Roman occupation of this area and the Sado Estuary between the 1st and 6th centuries. The ruins are mentioned for the first time by André Resende in the 16th century, but it was only two centuries later that the excavation of the remains began, promoted by D. Maria I.Currently, the Roman Ruins of Troia, classified as a National Monument in 1910, belong to the Troia Resort group, which operates the tourist complex located on the northern arm of the peninsula. However, the archaeological remains are isolated from the rest of the peninsula. Due to the lack of access, both to the tourist complex and to the rest of the municipality, or due to the lack of tourist and academic promotion, the archaeological site shows a lack of funds and, consequently, insufficient conservation and preservation of the ruins, the most sensitive being located on the coast of the peninsula. Likewise, the proximity of these ruins to popular use, local fishermen and the festivities of Nossa Senhora do Rosário, has proved to be a problem. As well as the lack of well-defined paths and supervision that incites the looting and accidental destruction of the most vulnerable ruins.As such, a first group strategy is developed to respond to these problems in order to unify the three distinct aspects, natural resources, the valorization of archaeological remains and the popular use formalized in the creation of a park called Parque da Caldeira. This takes advantage of the existing status of the Natura 2000 Network (Site PTCON0011 – Sado Estuary), creating routes that allow the perception of the entire surroundings of the Caldeira and its unique characteristics.As an individual intervention, and inserted in the broader strategy of Parque da Caldeira, a new design of the area adjacent to the palace is proposed. This idea has as its starting point the program of the festivities of Nossa Senhora do Rosário and the frequent use of the population inviting them to take ownership of this space. Also to promote public involvement in the archaeological site, an interpretive center is created, through the rehabilitation of the Sottomayor Palace, which houses the archaeological and environmental facet of the troia peninsula. As a culmination of this project, a building is proposed to support archaeological activities and popular use that promotes activities such as summer workshops and study visits.Localizada na embocadura entre o Oceano Atlântico e o rio Sado, a Península de Tróia é composta por uma restinga arenosa com cerca de 25 km de comprimento e uma largura que oscila entre 0,5 e 1,5 km, que nasce na Comporta e se estende em direção ao Parque Natural da Arrábida. É devido a este contexto, rico em recursos naturais e com forte ligação às atividades piscatórias, que o sítio acolhe, desde há dois mil anos uma abundância de povoações, como é evidenciado pelas ruínas arqueológicas do complexo industrial de transformação e processamento de peixe presentes no local. As mesmas retratam a ocupação romana desta área e do Estuário do Sado entre os séculos I e VI. As ruínas são mencionadas pela primeira vez por André Resende no século XVI, mas, só dois séculos mais tarde, é iniciada a escavação dos vestígios promovida por D. Maria I. Atualmente as Ruínas Romanas de Troia, classificadas como Monumento nacional em 1910, pertencem ao grupo Troia Resort, que explora o complexo turístico localizado no braço norte da península. No entanto, os vestígios arqueológicos encontram-se isolados do resto da península. Sendo pela falta de acessos, tanto ao complexo turístico como ao resto do concelho, ou pela falta de promoção turística e académica, o sítio arqueológico evidencia uma carência de fundos e, consequentemente, insuficiência de conservação e preservação das ruínas, sendo as mais sensíveis localizadas na costa da península. Igualmente, a proximidade destas ruínas com o uso popular, dos pescadores locais e dos festejos de Nossa Senhora do Rosário, tem-se revelado um problema. Assim como a falta de caminhos e supervisão bem definidos que incita a pilhagem e a destruição acidental das ruínas mais vulneráveis. Como tal, é desenvolvida uma primeira estratégia de grupo para responder a estas problemáticas com o intuito de unificar as três vertentes distintas, os recursos naturais, a valorização vestígios arqueológicos e a utilização popular formalizada na criação de um parque denominado Parque da Caldeira. Este tira partido do estatuto existente de Rede Natura 2000 (Sítio PTCON0011– Estuário do Sado), criando percursos que permitem a perceção de todo o envolvente da Caldeira e das suas características singulares. Como intervenção individual, e inserido na estratégia mais abrangente do Parque da Caldeira, é proposto um novo desenho da área adjacente ao palácio. Esta ideia, tem como ponto de partida o programa das festas de Nossa Senhora do Rosário e o uso frequente da população convidando-a a apropriar-se deste espaço. Também para promover o envolvimento público no sitio arqueológico, é criado um centro interpretativo, através da reabilitação do Palácio Sottomayor, que alberga a faceta arqueológica e ambiental da península de troia. Como culminar deste projeto é proposto um edifício de apoio às atividades arqueológicas e ao uso popular que promova atividades como ‘workshops’ de verão e visitas de estudo.2022-03-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/101801http://hdl.handle.net/10316/101801TID:203059379porOliveira, Catarina Alvesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-15T20:43:45Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/101801Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:18:55.175680Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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